Dexter season finale

Bem, está chegando ao fim mais uma temporada de Dexter, a terceira, cujo final é neste domingo, nos EUA.

A série está cada vez melhor, a trama muito bem roteirizada e Michael C.Hall (o eterno David de Six feet under)dá um show a cada episódio, estou torcendo para que ele ganhe o Globo de Ouro de melhor ator em 2009 (cujas indicações já sairam).

Além do que a série é uma das melhores que está no ar, quando que iamos imaginar que um serial killer ia virar um herói? acaba que torcemos para que Dexter se livre dos indesejados, que geralmente merecem morrer.

Neste último episódio vai acontecer muita coisa, até o casamento de Dexter.

O elenco de apoio também é muito bom, com personagens muito bem construídos e um ponto especial para as incríveis observações em off do personagem principal, sempre ácidas e bem colocadas, que venham mais temporadas.

Dexter é do canal Showtime, que está sendo chamada de a nova HBO, com séries como esta, Weeds, The Tudors, entre outras.

Bianca Jagger

Como Bianca Jagger era uma mulher cheia de estilo e moderna para sua época.

Bianca é nicaraguense e era modelo até se tornar uma das grandes celebrities dos anos 70 (quando esta palavra nem era muito usada)ao se casar com Mick jagger.

Há pouco vi um video do casamento dos dois em St Tropez e que parou a imprensa mundial na época, Bianca vestia um lindo blazer branco Saint Laurent.

Bianca era uma estrela, parava todo o lugar onde ela ia, uma vez, no seu aniversário no Studio 54 chegou montada num cavalo branco a lá Lady Godiva (só faltou ficar nua).

Ela era da turminha de Andy Warhol, Halston, Liza Minelli, Steve Rubell, este povo que soube aproveitar bem os anos 70 e toda a febre disco.

Hoje Bianca se dedica a causas humanitárias, especialmente as que ajudam o seu país, a Nicarágua.

Acima uma imagem dela na capa da Vogue inglesa nos seventies.

Morgan Geist

Mal posso acreditar que nesta sexta, 12/12, finalmente verei Morgan Geist fazer um dj set.

Morgan é a outra metade do Metro Area e toca na Combo, no Rio, no Clube 69.

Geist é multi talentoso, tendo lançado há pouco um álbum solo, Double Night Time, que conta com os vocais de Jeremy Greenspan (do Junior Boys).

Mes passado ele lançou também uma coletânea pela Fabric junto com Darshan, seu companheiro no Metro Area, uma seleção de disco, boogie e muito mais.

Podem esperar muita disco no set, que é a grande paixão de Morgan e a qual ele sabe pescar bem as coisas mais inusitadas, com certeza vai ser uma noite histórica.

Uma vez conversando com Darshan (ele tocou em SP no Sonar), ele me confidenciou que Morgan tinha medo de avião, por isso ele não tinha vindo, mas ainda bem que agora ele deva ter perdido este medo.

Para ouvir faixas de seu trabalho solo, basta conferir no myspace.com/morgangeist

Abaixo uma apresentação dele onde já dá para sentir o groove do cara:

Roisin Murphy

Não entendo por que Roisin Murphy ainda não veio fazer shows no Brasil, acho que ela arrasaria por aqui...

Rosie é a ex-vocalista do Moloko que se lançou em carreira solo e já tem dois discos lançados (o primeiro era produzido por Herbert), sendo que o último tem dois hits: Overpowered e Let me know (ambos vale a pena ver os clipes).

No site dela, www.roisinmurphy.com, tem o show que ela fez há pouco em Bruxelas e na integra, com qualidade visual e sonora de primeira.

O show é sensacional, ela é excelente de palco, as projeções são de um super bom gosto, os figurinos um escândalo,banda e backing incríveis, enfim, Rosie manda muito bem ao vivo.

Espero que não passe do ano que vem a vinda dela ao Brasil, seja num Tim, Nokia, Planeta Terra,etc.

No final do show ela interpreta sua versão de Slave to Love do Bryan Ferry, que foi a trilha do comercial do perfume da Gucci, cujo vídeo está abaixo.


Mas não demore para ver, pois o show vai ficar disponível por pouco tempo.

Quadrophenia

Resolvi rever o filme Quadrophenia depois de muito tempo e não me arrependi, o filme continua fundamental.

Quadrophenia é baseado num álbum do The Who e é um filme sobre a juventude, sobre a revolta de ser jovem, de querer aparecer no mundo e isto se dá nos anos 60, durante o movimento dos mods.

A produção e a trilha do filme é toda do The Who, o grupo emblemático do mod junto com o the Jam (que tinha o Paul Weller entre seus integrantes)e conta a estória de Jimmy (Phil Daniels), um jovem desiludido com a vida de seus pais e seu emprego chato e que só ve graça em tomar anfetaminas, dançar,brigar com os rockers (os rivais deles que só vestem jaquetas de couro) e sair com seus amigos mods.

O filme é bem bacana, com ótima fotografia (especialmente as cenas de Brighton), figurino inspirado com muito terninho justo, camisas polo Fred Perry, incrível atuação de Phil Daniels no papel principal e tem até uma ponta do roqueiro Sting, em look descolorido com terno de couro. Até o grande ator britânico Ray Winstone faz um pequeno papel, bem como Toyah Wilcox (que já foi musa punk de Derek Jarman no filme Jubilee).

Coraline

Quem não se lembra da animação The nightmare before christmas, produzida por Tim Burton?

Pois é, o diretor do filme, Henry Sellick vai lançar em fevereiro de 2009 uma nova animação chamada Coraline.

Coraline é baseada num livro de Neil Gaiman ( o mesmo de Sandman) e conta a estória de uma menina que está infeliz com sua rotina e que descobre um universo paralelo através de um portal no qual tudo parece perfeito.

Usando a animação stop-motion (feita com bonecos) e um estilo similar ao Nightmare, o filme tem tudo para agradar aos fãs deste tipo de filme, ainda mais que as vozes são feitas por Dawn French e Jennifer Saunders (a dupla de French & Saunders), além de Dakota Fanning, Teri Hatcher e Ian MacShane.

Abaixo o trailer do filme:

Jomanda

Hoje me acordei com Jomanda na cabeça e fiquei pensando em como elas são completamente underrated, mas são o melhor grupo feminino de house que já teve.

Tive a oportunidade de vê-las numa live P.A. na Heaven, em Londres, em 1990, e foi incrível, pois elas ao vivo são sensacionais.

Elas são as intérpretes de 03 hits essenciais da house music: ¨Don´t you want my love¨(que depois virou um mega hit na voz de Felix), ¨Make my body rock¨ e ¨Got a love for you¨, todos de 1988-1991, época áurea delas.

Elas tiveram uns dois discos, mas o primeiro é genial, dificílimo de achar e mesmo de baixar...

Abaixo um video delas para Got a love for you, a qualidade não está muito boa, mas dá para ter uma idéia do groove das meninas. Está mais do que na hora de um revival delas, hello mr djs?

Watchmen

Desde já, tenho o filme mais esperado de 2009: a adaptação para a telona dos quadrinhos ¨Watchmen¨, um dos melhores quadrinhos de todos os tempos.

O filme se passa nos anos 80, quando os super-heróis estão aposentados. Mas quando um deles é assassinado, eles se unem e voltam para combater esta ameaça á humanidade e ás suas próprias vidas.

Pelos trailers que andam circulando, a adaptação promete: a direção é de Zach Snyder (o mesmo de 300) e no elenco estão Patrick Wilson (a lasanha de Angels in America e de Pecados Intimos), Billy Crudup (de Quase Famosos), Carla Gugino (de Entourage e Uma noite no museu), Jackie Earle Haley (de Pecados Intimos), entre outros.

Abaixo o último trailer que está circulando:

Greg Wilson

Estou passado com a notícia de que Greg Wilson, um dos meus ídolos da música, vai tocar em São Paulo, na Freak Chic do D-edge no dia 12/12.

Bem,nem preciso dizer que é um programa imperdível, pois além de ser a primeira vez que ele toca no Brasil, Greg é uma lenda viva, tendo iniciado a discotecar em 1975 e tendo tocado nos lugares mais incríveis e históricos da Inglaterra como o Hacienda.

Ele é considerado o pioneiro do electrofunk, além de ter sido o primeiro dj a ter mixado ao vivo na tv britânica, isto em 1983, no programa The Tube comandado por Joss Holland (confira o video abaixo).

Greg faz muitos re-edits de faixas antigas em novas versões para as coletâneas Credit to the edit, bem como remixes para vários artistas, além de ter lançado um novo mix recentemente pela gravadora 20:20 Vision.

Confira o myspace dele: http://www.myspace.com/djgregwilson

Susie smoking

Esta foto da campanha de Yohji Yamamoto em 1988/89 foi uma das imagens mais marcantes na época. Lembro que cada vez que abria uma revista e via esta foto eu ficava passado.

A foto foi clicada pelo incrível Nick Knight, um dos melhores fotógrafos de moda de todos os tempos e a modelo é a Susie Bick, que tive a oportunidade de conhecer em Londres em 1989. Susie atualmente é a esposa do cantor Nick Cave.

Menciono esta foto pois ela vai a leilão junto com várias imagens marcantes da moda de fótografos famosos como Helmut Newton,Richard Avedon, Robert Mapplethorpe, entre outros.

Interview

Interview é a revista criada por Andy Warhol nos anos 70 para falar de celebridades, artistas, filmes, moda e muito mais. Pois é, a revista teve seus aúreos tempos nos 70 e início dos 80, quando as capas eram feitas por Richard Bernstein com desenhos, capas estas que viraram ícones. Warhol emprestou seu nome por muito tempo, mas ele já nem colaborava mais...

A revista sobreviveu aos 90 e agora ela foi novamente reformulada.A revista está ótima novamente de uns três meses para cá, com capas mais bacanas, editoriais com fotógrafos de renome como Terry Richardson, Peter Lindbergh, Mikael Jansson, além de artigos ótimos, muitas matérias sobre arte, comportamento, além de uma parte que eu adorava que eram as novas apostas de atores e músicos que vão bombar.

Tudo isto graças ao novo diretor de arte da revista que é Fabien Baron, responsável pela reformulação da Harper´s Bazaar na década de 90 sob a direção da saudosa Liz Tilberis.

Acima a recente capa de Outubro com James Franco, que fez recentemente ¨Pinneaple Express¨ e ¨Milk¨ de Gus van Sant (que o entrevista na revista), além de ter apresentado o Saturday Night Live e estar na campanha do novo perfume masculino da Gucci.

A revista completa 40 anos em 2009.

Benjamin Button

Um dos meus diretores favoritos da nova geração David Fincher ( Clube da Luta, Zodiac) está lançando o filme ¨The Curious case of Benjamin Button¨, um dos filmes mais aguardados do natal americano.

O filme é baseado numa estória curta de F. Scott Fitzgerald (um dos meus escritores favoritos)e parece ser bem interessante: um homem nasce velho e vai ficando jovem com o passar dos anos, até voltar a ser um bebê.

O trailer do filme é genial (ver abaixo)e o elenco nem se fala: Brad Pitt (será que agora ele será indicado ao Oscar) e as divinas Cate Blanchet e Tilda Swinton, duas das atrizes mais talentosas e estilosas que se tem notícia.

O link para ver o trailer em melhor definição é :http://www.apple.com/trailers/paramount/thecuriouscaseofbenjaminbutton/

Tomara que estreie logo por aqui.

Sons of Anarchy

E uma das melhores estréias de séries novas americanas é ¨Sons of Anarchy¨, ainda não lançada no Brasil e que nos EUA passa no canal FX.

A série é sobre um grupo de motoqueiros (os Sons of Anarchy) que controlam as atividades ilegais como vendas de armas em uma pequena localidade chamada Charming, além de fazerem justiça e darem uma de policiais (eles tem uma aliança com o chefe local). Mesmo assim, seus métodos continuam sendo violentos.

O principal personagem é Jax, um jovem rebelde, que conquista a todos com seu look garotão forte ,loiro e cujo pai era um dos principais integrantes do grupo antes de falecer. Aos poucos ficamos sabendo que o pai de Jax não concordava com os métodos violentos do grupo através de diários que ele deixou para o filho e Jaxx começa a se questionar sobre como agir.

Outra personagem bacana da série é a mãe de Jaxx, Gemma, uma espécie de líder feminina do grupo que usa todos os métodos a seu alcance para proteger a familia e seus interesses. Ela agora é casada com Clay, o líder dos Sons of Anarchy e há vários segredos do passado ainda não revelados.

O elenco é fantástico: Charlie Humm (Jaxx) era o garoto de Queer as Folk versão britânica e se tornou um excelente ator; Ron Perlman (Clay) é o Hellboy e colaborador do diretor Guillermo del Toro; Katey Sagal (Gemma) é uma grande atriz e já havia trabalhado em Lost; além deles também no elenco Drea de Matteo (a inesquecível Adriana de ¨Os Sopranos¨), Mitch Pileggi (o Skinner de Arquivo X), Maggie Siff (que esteve na primeira temporada de Mad Men), entre outros.

Vale a pena conferir esta série que mistura ação, drama, intriga, além de ótimos roteiros e atuações.

Beck e Chloe

Beck lançou há pouco o ótimo álbum ¨Modern Guilty¨ produzido pelo Danger Mouse (um dos integrantes do Gnals Barkley e autor do famoso Grey Album, no qual mixava o álbum branco dos Beatles com o álbum preto de Jay Z).

O primeiro single é ¨Gamma Ray¨ e o vídeo é estrelado pela super cool modelo,atriz e it girl Chloe Sevigny num look meio clown e com muitas colagens, bem colorido e divertido.

Na verdade já existe um vídeo oficial diferente de ¨Gamma Ray¨ no youtube e este é exclusivo do myspacetv.com

Quem estiver por Los Angeles, ele faz show lá no dia 14/11 no Nokia Theatre, onde estarão filmando um ¨Beckumentary¨.

Vale a pena ouvir o álbum e ver o vídeo abaixo.

Beck - Gamma Ray

the fire within

Vi mais um filme incrível de Louis Malle, ¨The Fire Within¨(traduzido aqui como ¨30 anos esta noite¨) com o sensacional Maurice Ronet pela Criterion Collection ( a salvação de todos os cinemaníacos).

O filme é completamente underrated, poucos falam dele e achei um filme de uma sensibilidade absurda: o filme trata de um suicida, Alain Leroy, vivido por Ronnet, que pretende dar fim a sua vida e antes quer rever as pessoas que foram importantes para ele. Ou seja, desde o começo sabemos que o personagem vai morrer, é um filme sobre a desilução de viver, de uma pessoa que queria tocar as coisas, mas não conseguia; que amou, só que não conseguiu ser amado do jeito que queria.

Alain aproveitou a vida de maneira rápida, se jogava pencas, ficava com várias mulheres, foi casado com uma americana, e morava numa clinica onde sua familia eram os outros pacientes.

Ronet faz a o papel de sua vida, parece que o personagem foi escrito para ele. Malle se baseou num livro da época dadísta, de um escritor que cometeu suicídio: Pierre Drieu La Rochelle. Nos extras, interessantes documentários que falam da importância do filme, com uma entrevista do ator Mathieu Amalric (o ator do soberbo ¨O Escafandro e a borboleta¨), Alexandra Stewart (a linda ex-mulher de Malle e que trabalha no filme como Solange), Volker Schlondorf (o diretor alemão de O Tambor e que era assistente de Malle na época), entre outros.

Ronet já havia trabalhado com Malle em outro grande filme: Ascensor para o escadafalço e também com Jeanne Moreau ( que faz em Fire Within um pequeno, mas importante papel).

Alice

Acabei de ver uma versão de Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll, desta vez uma animação dirigida pelo tcheco Jan Svankmajer em 1988 e acho que foi a melhor que vi até hoje.

A animação usa a técnica de stop motion, com uma atriz real e objetos ou animais criados a partir de coisas reais: quando Alice diminui, ela vira uma boneca; o coelho é um coelho empalhado que cria vida, os animais são feitos com carcaças de bichos, as minhocas e a lagarta são feitos de meias, a rainha de copas é feita de uma carta recortada e muito mais.

A direção de arte é primorosa e possui vários elementos surrealistas e achei também mais dark, até meio asustadora e mais para adultos. Vale a pena ver esta obra de arte (acima o cartaz do filme).

Agora fiquei sabendo que Tim Burton está dirigindo uma nova versão de Alice para a Disney e no elenco já confirmado estão Mia Wasikowska (como Alice) e Johnny Depp (como o chapeleiro maluco); com o senso estético de Burton, podemos esperar um ótimo filme.

Gossip Girl

Ok, pronto, confesso: sim eu estou vendo Gossip Girl e estou adorando e me divertindo muito com a série.

Há muito tempo um seriado não me pegava tão rápido, basta ver o primeiro episódio e você quer ver todos. Tudo bem, é meio adolescente, sim, mas tem sempre um bafo acontececendo a cada capítulo e você sempre quer mais.

Lembra um pouco ¨Sex & the City¨(pois tem narração off)e também é baseado numa série de livros de sucesso.

Além de que seu elenco virou referência fashion, a estrela da série, Serena Van der Woodsen (o nome já diz tudo), vivida pela atriz Blakey Lively é a nova it girl do momento,todos os estilistas querem vesti-la, quem sabe surge ai uma nova Carrie Bradshaw?

A série conta os dramas e intrigas dos ricaços do Upper East Side de N.Y. , as famílias mais poderosas dos E.U.A., com muito sexo e fofocas. Outra coisa engraçada é que Gossip Girl é um site que nunca aparece na série, mas de onde ficam-se sabendo todas as fofocas que acontecem neste meio (inclusive com muita foto de celular para provar).

Os outros personagens principais são Blair Walford (a melhor amiga de Serena e uma verdadeira bitch), Chuck Bass (o ricaço filho único, mimado e de caráter duvidoso),Nate Archibald (o bom moço de familía tradicional que está falindo) e Dan Humphrey ( o estudante de família de classe média que se envolve com Serena).

Vale a pena conferir Gossip Girl que está na sua segunda temporada nos EUA (transmitido pelo canal CW) e a primeira já está disponível em dvd importado, é diversão garantida.

Acima, o elenco da série na capa da revista New York.

Viggo in Rio

Adoro quando um ator que gosto no auge da carreira vem na cidade onde moro: foi o que aconteceu com Viggo Mortensen, que veio prestigiar a estréia de seu filme ¨Good¨ (Um bom homem)no Festival de Cinema do Rio.

Viggo participou da sessão de estréia do filme no festival e foi super simpático com todos.

No filme ele faz um personagem meio duvidoso, pois é um professor que acaba colaborando com o nazismo para seu bem social e só cai na real quando um amigo judeu é levado a um campo de concentração.A produção é bem feita e quem dirigiu foi um brasileiro: Vicente Amorim.

Voltando ao Viggo, adorei que este ano ele que ele concorreu ao Oscar de melhor ator pelo ótimo ¨Marcas da Violência¨ (de David Cronenberg).

E como esquecer de Viggo na pele de Aragorn, o rei-herói de ¨O senhor dos Anéis¨. Mas o que mais gosto nele é sua postura cool e ele sabe escolher muito bem seus papéis, trabalhando com diretores bacanas e roteiros bons e não se deixando levar em fazer filmes apenas pela grana.

Acima uma foto dele na capa da última Another Man magazine, aliás, uma ótima revista de moda masculina.

Little Britain USA

Estreou no último domingo na HBO americana a temporada de Little Britain feita especialmente para os EUA.

O programa está engraçadíssimo, pois os quadros foram enxugados e entraram novos personagens.

Pena que só tem meia hora, mas foi ótimo poder matar as saudades de um dos programas mais engraçados da TV dos últimos tempos (isto para quem gosta de humor inglês onde nada nem ninguém é poupado).

O grande destaque fica para Marjorie do Fat Fighters que recebe a convidada especial Rosie O´Donnell e simplesmente acaba com ela, chamando-a de gorda e lésbica (gata Rosie dando a cara para bater), impagável.

Também gostei muito dos novos personagens fortões, Mark & Tom (David e Matt vestidos com roupas especias que os tornam musculosos)com suas telmices e seus mini-pênis; o oficial do exército que fica excitado com armas de fogo também é bem legal, o astronauta irene e pedófilo e mais.

Além disso voltaram Andy e Lou, Carol (computer says no)e devem voltar no próximo episódio Sebastian (e o primeiro ministro), Vicky Pollard, Daffyd (agora ele é the only gay in the campus) e outros.

Já estou louco que chegue domingo para ver o novo, diversão garantida; segue abaixo uma preview:

Valentino

Vi neste final de semana numa sessão quase vazia do Festival do Rio o documentário ¨Valentino, o último imperador¨dirigido por Matt Tyrnauer (colaborador da Vanity Fair), um dos grandes sucessos do último festival de Veneza, onde foi aplaudido de pé.

Bem, fiquei super feliz de ter visto um mês depois da estréia mundial e me diverti muito, pois o filme acompanha o dia a dia do Valentino, entramos no atelier dele onde ele discute com as costureiras, passeamos com ele pela Via Veneto, viajamos com ele para suas casas em Paris e Gstaad (onde ele esquia), andamos no seu luxusoso iate, vamos nas festas para amigos famosos, enfim, tem toda esta perucagem...

Mas além disso, o documentário mostra também o fim de um tempo, pois Valentino está para se retirar (sabemos pelo início do filme que um ano a frente ele fará seu desfile de despedida)e junto com ele vai toda uma era de glamour, de Jackie O., Audrey Hepburn, Sophia Loren...

Outro personagem muito importante no filme é seu sócio e companheiro Giancarlo Giammetti, que aguenta todos os ataques de estrelismo da ¨diva¨ Valentino, desde cenários que ele não gosta até penteados que ele não concorda.

O filme encerra com o festão de 45 anos de carreira do estlista que parou Roma, com uma produção de apenas 200 mil euros, cenários de Dante Ferreti (que apenas fez Fellini e recentemente Sweeney Todd, pelo qual ganhou o Oscar de direçaõ de arte)e uma lista de convidados que vai de Uma Thurman, Sarah Jessica Parker, até Donatella Versace e Karl Lagerfeld (a cena em que Valentino pega o kaiser pelo braço e mostra a exposição para ele antes é ótima).

Enfim, o filme faz diverte e emociona e eu recomendo aos amantes da moda e do cinema, pois como ele mesmo fala no filme: ¨que culpa tenho eu de gostar de coisas belas¨.

Mishima

Revi há poucos dias o filme ¨Mishima¨ dirigido por Paul Schrader em 1985 e que acabou de sair numa edição luxuosa da maravilhosa Criterion Collection (capa acima), com livreto especial contando vários detalhes da tentativa de levar as telas a vida deste controverso escritor japonês.

Mishima foi um dos escritores mais famosos do Japão no século XX e morreu cometendo suicídio ao tentar invadir o quartel general do exército japonês com o exército de 4 homens que havia criado, em 1970.

O interessante é que um filme sobre a vida de Mishima misturado com contos e estórias que ele escreveu, misturando passado e presente, fantasia e realidade.

Mishima era homossexual, mas a família procurou esconder isto ao máximo (no filme tem apenas uma cena que ele vai a um bar gay e dança com outro homem), já que era casado, além de ser uma figura pública.

O filme, quando foi lançado nos anos 80, veio cercado de polêmica, pois o governo japonês queria impedir a sua exibição (ele chegou a ser cortado do festival de Cannes na época).

Hoje o filme continua uma bonita obra de arte, com desempenho magistral de Ken Ogata no papel principal, além de direção de arte impecável, belissimos cenários, figurino, fotografia misturando preto e branco e cores.

o roteiro é de Leonard Schrader (o mesmo de O beijo da Mulher Aranha e irmão de Paul), a narração em off é de Roy Scheider, música de Philip Glass (utilizada em muitos comerciais, figurino de Eiko Ishioka (a mesma de Dracula de Coppola e da abertura dos jogos olimpicos deste ano) e a produção vem assinada por Francis Ford Coppola e George Lucas.

Damages

Ontem, uma das grandes justiças do Emmy Awards foi ter dado o prêmio de melhor atriz de série dramática para Glenn Close.

Glenn está simplesmente perfeita como Patricia Hewes, a ambígua advogada da série Damages (transmitida pelo canal a cabo AXN e disponivel em dvd no Brasil a partir de novembro). Seus textos são impagáveis, usando muita ironia e inteligência, é o tipo do personagem que não mede esforços para conseguir o que quer, que nos faz ter uma mistura de ódio e admiração, uma das maiores najas já surgidas na tv.

Sem dúvida, é um dos grandes papéis da atriz em muitos anos e mostra como as atrizes de Hollywood vêm encontrando melhores papéis na tv do que no cinema (além de melhores roteiros).

Eu super recomendo a série, pois é um drama judicial,de grande estilo, com excelentes atores tais como Ted Danson (como o corrupto milionário Arthur Frobisher), Rose Byrne (no papel da advogada Ellen Parsons), Zeljko Ivanoc (prêmio Emmy de melhor ator coadjuvante de série dramática), entre outros.

A segunda temporada promete ainda a particicpação de William Hurt.

A estória nos prende desde o início, pois mostra um acontecimento que temos que descobrir através de flashbacks e de peças que vão se encaixando; tem drama, suspense, intrigas, chantagens e muito mais.

Parabéns a Glenn e Zeljko pelos Emmys mais que merecidos.

Delphine Seyrig

Se é uma atriz que eu acho bossa, ela chama-se Delphine Seyrig.

Vi um filme dela que ainda não tinha visto chamado ¨Daugters of Darkness¨ (Escravas do desejo, disponível em dvd nacional), no qual ela faz uma conDessa-vampira e ela está simplesmente sensacional, linda, branca, loira e penteada por Alexandre de Paris (foto acima).

O filme é de 1971 e foi dirigido por Harry Kummel e trata-se de uma interessante estória de horror erótico que super influenciou ¨Fome de Viver¨ (aliás a semelhança entre os personagens dela e de Catherine Deneuve é muito grande).

Delphine já é falecida (morreu de câncer cedo, aos 58 anos, em 1990), mas durante sua vida como atriz trabalhou com alguns dos melhores diretores nos anos 60/70 tais como: François Truffaut (Beijos proibidos), Alain Resnais (O Ano passado em Mariembad), Luis Bunuel (O Discreto charme da burgesia), isto para citar apenas alguns.

Realmente não se fazem mais atrizes chiques assim...

Venus in Furs

Jess Franco é um cineasta cujos filmes misturam terror e erotismo e hoje virou cult.

Eu já havia visto um filme dele chamado ¨Vampyros Lesbos¨, famoso principalmente pela sua trilha sonora lounge.

Há poucos dias vi um filme dele que já tinha muito ouvido falar chamado Venus in Furs (traduzido erroneamente no Brasil como Venus em Fúria e disponível em dvd) de 1969. O título se baseia numa novela de 1870 de Sacher Masoch ( do ano de 1870 e originário do termo sado-masoquismo)e o Velvet Undreground também tem uma música com o mesmo nome (ainda antes do filme, de 1967).

O filme se passa em Instambul e também no Rio de Janeiro (onde aparecem várias cenas do carnaval de rua da época)e mistura fantasia e realidade na estória de um músico que encontra um corpo de uma bela mulher morta numa praia em Instambul e depois vem a encontrá-la alguns anos depois no Rio de Janeiro.

O visual do filme é primoroso, do figurino aos cenários, as cores e no elenco o nome mais conhecido é o de Klaus Kinski. Duas curiosidades: o ator principal, James Darren, era um dos atores da série Túnel do Tempo e a trilha é de Manfred Mann, um dos grandes músicos dos anos 60.

Jess Franco nunca teve muito sucesso comercial com seus filmes, mas seu trabalho merece ser redescoberto, ainda mais que ele dirigiu uns 100 filmes, mas os do final da década de 60 e os da década de 70 continuam sendo os mais bacanas.

Muppet Show

Estou revendo alguns episódios da terceira temporada de Muppet Show e cada vez chego mais a conclusão que gênio era o Jim Henson, criador dos incríveis bonecos que entraram para a cultura pop: o sapo Caco (Kermit no original), Miss Piggy (a porquinha apaixonada pelo Caco e uma verdadeira diva), o Gonzo, o Fonzie, o Animal (adorava quando ele tinha ataques e saia derrubando tudo) e muitos outros.

Jim Henson também foi o criador de Vila Sésamo (Sesame Street), do filme O Cristal Encantado, dos bonecos do filme Labirinto (com David Bowie) e muito mais.

O Muppet Show foi um dos programas que eu mais via quando era criança, eu adorava ver todos aqueles bonecos fazendo as maiores palhaçadas e sempre tinha um convidado bacana do show business como Peter Sellers,Raquel Welch, Marisa Berenson,Johnny Cash, Peter Ustinov, Cheryl Ladd, Sylvester Stallone, Elton John, Liberace, Liza Minelli, Twiggy, entre outros. Todos eles contracenavam e muitas vezes cantavam e dançavam com os bonecos e sempre tinham milhares de bonecos novos, grandes, coloridos, enfim, era diversão garantida. E as músicas eram versões de sucessos ou de clássicos da canção americana ou até mesmo de música clássica, tinha de tudo.

Como esquecer os Porcos no Espaço, o Hospital, os dois velhinhos (que só falavam mal do show) as danças de salão, o chefe sueco, o cientista maluco e seu assistente, o repórter desastrado, a banda de rock, o faroeste das galinhas, tudo isto continua engraçado até hoje, envelheceu bem e acho que os adultos ainda vão curtir rever os dvds mais que as crianças.

Os dvds sairam nos EUA com capas lindas, no Brasil só foi lançada a primeira temporada (melhor que nada).

Vejam uma cena do programa especial Star Wars com o Mark Hammil (Luke Sywalker) e os bonecos C3PO,R2D2 e Chewbacca; prestem atenção na Miss Piggy vestida de Princesa Leia, impagável

Mad Men

Parece meio óbvio falar desta série que é a série do momento, com mais indicações ao Emmy (16 ao todo, devendo sair com várias estatuetas) e escrita por um dos roteiristas e produtores de ¨Os Sopranos¨, Mathew Weiner.

Mas ¨Mad Men¨ é realmente uma série a ser conferida, eu me baseio no meu exemplo: assim que a série foi lançada, eu me interessei, além de ter ganho o Globo de Ouro de melhor série dramática, ter sido escrita por um dos roteiristas dos Sopranos, enfim, resolvi assisti-la. Vi os dois primeiros episódios e nada, não havia me pegado, me prendido, achava legal se passar na década de 60, numa agência de publicidade, mas faltava mais emoção, mais coisas acontecerem...

Resolvi então dar uma segunda chance e pronto: fui pego por ela. Realmente as coisas começam a acontecer a partir do quinto episódio, começamos a descobrir coisas do passado de Donald Draper (o personagem principal vivido pelo lasanha Jon Hamm, que tem um quê de John Kennedy), as situações vão de delineando mais, os personagens vão se tornando mais interessante e por aí vai.

A direção de arte é brilhante, cenários, figurinos, tudo é super 60´s, homens impecavelmente bem vestidos em seus ternos, mulheres com vestidos e cabelos incríveis, todas as locações tem objetos de cena bacanas, tudo é muito bem feito.

E para as mulheres que possam achar misógina, é que realmente se passa num ambiente dominado pelos homens, início dos anos 60, a mulher ainda estava conquistando seu espaço além de ser dona de casa ou secretária (a personagem Peggy mostra bem isto).

A série é produzida pelo canal a cabo ACM (também responsável pela interessante ¨Breaking Bad¨)e também destaca-se no elenco a sexy e ruiva Christina Hendricks (como Joan), Vincent Kartheiser (como o detestável Pete Cambpell), January Jones (como Betty Draper, a esposa estilo Grace kelly de Donald), entre outros.

Agora preparem-se: nunca se fumou e bebeu-se tanto em uma série de TV, qualquer motivo é motivo para se acender um cigarro e tomar um whisky (seja em que situação e horário do dia for).

Por enquanto a primeira temporada só foi lançada nos EUA em dvd, aliás numa embalagem linda que lembra um isqueiro Zippo.

Talullah Bankhead

Este final de semana finalmente vi um filme do Hitchcock que não tinha visto até hoje chamado ¨Lifeboat¨(Um barco e nove destinos, dísponivel nas locadoras).

O grande atrativo do filme é a presença de Talullah Bankhead, uma das maiores divas do cinema e do teatro norte-americano, sua presença ilumina cada cena em que aparece e que voz, que olhar, não é a toa que ela é um mito.

Apesar de não ter feito filmes que marcaram além desse, ela fazia muito teatro (também fora dos EUA) e sua personalidade conquistava a todos, pois falava o que bem queria e tinha um ótimo senso de humor.
Uma das frases dela: ¨Meu pai me avisou sobre bebidas e homens, porém não me avisou sobre cocaína e mulheres¨.

Desde sua chegada em Hollywood,Talullah pegou todo mundo que pode, homens e mulheres, de Gary Cooper a Greta Garbo, passando por Dietrich e Billie Holiday.

Alcólatra, viciada em drogas e pilulas, ela era o próprio bafo, chegando a ficar nua em muitas festas.Ela nunca aceitou muito o star system e tudo que isto significa: ela até chegou a ser cogitada para o papel de Scarlett O`Hara mas foi considerada velha para o papel.

Seu último trabalho na TV foi como a Viúva Negra do seriado ¨Batman¨ no final dos anos 60.

Vale a pena redescobrir o trabalho da magnífica Talullah.

Acesso Restrito

Para quem está em SP: segunda, 08/09, no grande auditório do MASP, acontecerá a leitura da nova peça de Paulo Gandolfi chamada Acesso Restrito.

A peça é livremente inspirada no conto de Martha Soukup, que escreve sobre amor e solidão com forte influência da literatura fantástica.

A estória é de uma mulher sozinha que fica imaginando os fantasmas de seus ex-maridos e amantes no espaço de sua casa e vai mudando a posição dos objetos, que lembram as pessoas com quem se relacionou, para evitar despertar estas ¨presenças¨.
Tudo complica ainda mais com a chegada de sua mãe e o absurdo das situações.

O tema parece legal, ainda mais mesclando o absurdo e o fantástico.

Life on Mars

Life on Mars é uma série inglesa que teve apenas duas temporadas, mas que já virou cult. O título teve inspiração direta na música de David Bowie do mesmo nome.

Para quem gosta de séries policiais dos anos 70, Life on Mars é um prato cheio, pois trata-se de um policial de 2006 que é atropelado e acorda na Manchester de 1973.

Assim, ele se vê como um policial da época, trabalhando numa delegacia com aqueles policiais ingleses bem anos 70, com calça boca de sino, muito paletó de couro, camisa de gola grande e pontuda e por ai vai...e o mais legal é que ele vai ter que resolver os casos com os métodos primitivos da época.

Claro que na série inteira ele fica se perguntando o que ele está fazendo ali, ouvindo vozes (até um personagem na televisão fala com ele) e cruzando com pessoas do seu passado, é realmente muito bem feita.

A série era transmitida pela BBC e estrelada por John Simm como o policial Sam Tyller (o principal) e Philipe Glenister como o policial Gene Hunt (policial durão que usa métodos mais violentos).

Vale a pena conseguir o dvd importado e assisti-la pois no Brasil não é transmitida.

Dizem que vai haver uma refilmagem americana, mas duvido que consiga o clima da série inglesa.

A volta de Helmut Lang

Helmut Lang, um dos meus estilistas favoritos de todos os tempos, está voltando, mas desta vez como artista plástico.
Helmut largou as tesouras em 2005 e desde então está se dedicando totalmente às artes.

Sua primeira exposição, em conjunto com a Absolut Vodka, está sendo em Hanover, na Alemanha, de 31 de agosto a 2 de Novembro, dentro do festival ¨Hanover goes fashion¨.

Helmut optou por fazer instalações gigantes e esculturas (fotos acima)e segundo ele mesmo define, este era um caminho natural das coisas e que ele está se expressando da mesma forma, só que em diferentes mídias e dimensões.

A influência de Lang é sentida até hoje na moda, pois seu legado se faz presente na coleção de vários estilistas em suas últimas coleções masculinas (como Prada, Calvin Klein, Marni e Jill Sander).

The lovers

Fico impressionado como alguns filmes antigos continuam modernos hoje em dia, envelhecendo muito bem.

Estes dias finalmente vi ¨The lovers¨(Os Amantes ou Les Amants, no título original) de Louis Malle (disponível em dvd importado pela Criterion collection, capa acima).

Aliás, ando redescobrindo a fascinante obra deste diretor francês e muita coisa dele ainda não foi lançada em dvd no Brasil, como The Lovers.

A estória é sobre uma mulher (a estupenda Jeanne Moreau) que está tendo um caso extra conjugal, ela mora no interior com o marido e vai sempre para Paris encontrar o amante.Até que um dia seu carro quebra na estrada e ela pega carona com um rapaz e a partir daí, o filme dá uma reviravolta absurda. É impressionante a forma como tudo isto é tratado por Malle sem cair no moralismo.

O filme causou um super escandâlo na época (o filme é de 1958), pois além do tema polêmico, há uma cena de sexo oral que só mostra a reação no rosto de Jeanne Moreau.

Sem dúvida, The lovers já entra na galeria dos filmes de amor mais bacanas já feito.

Emmy 2008

A entrega dos premios Emmy 2008 (o Oscar da TV) está marcada para dia 21/09 e estará imperdível.

Além de estarem concorrendo várias das minhas séries e estrelas favoritas (estou na torcida para o prêmio de atriz coadjuvante de comédia para a sensacional Whilelmina Slater de Ugly Betty vivida por Vanessa Williams, uma das maiores ¨bitches¨ da tv em todos os tempos) haverá alguns reeencontros espaciais de séries que marcaram a tv como Melrose Place (como esquecer de Amanda, Kimberly e Sidney, presentes na foto acima), que ficou no ar de 1992 a 1999 e talvez do elenco de Dallas (os que sobreviveram pois vários, como J.R., já faleceram).

Os apresentadores nem se falam: estará o creme de la creme das séries atuais como Mad Men, Desperate Housewives, Ugly Betty, House, Dexter, 30 Rock e muitos outros.

A torcida começa desde já!

Cecil Beaton

Tenho saudades da elegância e classe de gente como Sir Cecil Beaton.

Fotógrafo e designer, ele ficou famoso pelos figurinos dos filmes ¨My fair lady¨ (pelo qual ganhou o Oscar) e ¨Gigi¨ além de ter sido o fotógrafo oficial da família real britânica e ter clicado muitas estrelas de cinema e a sociedade européia da época, bem como fotógrafo da revista Vogue nas décadas de 30 até 50.

Cecil já teve milhares de livros editados, várias exibições de seus trabalhos são uma constante, além de suas fotos estarem na National Portrait Gallery de Londres.
Ele costumava dizer que tinha vivido todas as décadas com a mesma intensidade (ele viveu dos anos 20 até 1980) e mesmo na década de 60 ele fotografava gente como os Rolling Stones e o pessoal da Factory de Andy Warhol.

Amigo pessoal de Greta Garbo, Audrey Hepburn, Diana Vreeland, Marilyn Monroe, Fred Astaire, Duquesa de Windsor, Truman Capote e outros, Beaton era um esteta de primeira linha,uma pessoa naturalmente chique.

A foto acima é uma das mais belas imagens criadas por Cecil: a das corridas de Ascott em ¨My Fair Lady¨,onde todo o figurino são nos tons de branco preto e cinza (homenageado por Madonna na turnê Girlie Show).

Amanda Lear

Estou ouvindo muito Amanda Lear, uma das minhas celebridades favoritas dos anos 70 e diva da Euro disco.
Na verdade, até hoje não se sabe ao certo se Amanda é ou não uma ¨trannie¨(transexual), mas que ela é uma das figuras mais estilosas já surgidas, isto não dá para negar. Modelo, diva disco, atriz, pintora, Amanda é de tudo um pouco, seu nome já foi linkado com David Bowie (com o qual já dividiu vocais), Bryan Ferry (ela já foi capa de disco do Roxy Music), Salvador Dali (ela já foi musa dele no final da vida), enfim, Amanda está totalmente em voga e sendo redescoberta via space e italo disco.

No youtube tem vários vídeos sensacionais dela, meu destaque vai para este que é uma das músicas que mais gosto,¨Queen of Chinatown¨, prestem atenção no visual: long live Amanda!

Justice

Mal posso esperar para ver o Justice finalmente se apresentando no Brasil (28/9 no Rio e 29/9 em SP), todo mundo comenta que o show deles é um arraso, eu também acho que deve ser por isso aguardo-os com ansiedade
Inclusive diz que o show de SP será o encerramento de sua turnê, então imaginem o que será

Fiquei sabendo que eles irão lançar um CD+DVD em novembro chamado ¨A cross the universe¨(ótimo nome por sinal) e que em sua página no myspace eles pedem para que os fãs mandem fotos tiradas durante a extensa turnê deles para incluir no folheto que acompanhará o dvd, legal a idéia,né?

O cd será o registro do show ao vivo e o dvd será um documentário co-dirigido pela banda com os videomakers Romain Gravas (filho de Costa Gravas e que dirigiu o controverso video de ¨Stress¨)e So Me (o diretor dos maravilhosos ¨DANCE¨ e ¨DVNO¨)

Além disso a banda se uniu com a marca Surface to air e está lançando jaquetas ao estilo das que usam nos shows e clipes

Enquanto isso, vejamos um vídeo de uma das suas apresentações ao vivo tocando ¨We are your friends¨ (em Coachella deste ano), imagina a comoção que não vai causar por aqui

Banana Split

Na minha infância sempre assitia a um programa chamado Banana Split, que era uma coisa meio nonsense, onde quatro bichos de pelúcia bem coloridos e psiodélicos (sabe-se se lá os jamantas que estavam vestidos assim)faziam palhaçadas e apresentavam desenhos.
O programa foi transmitido pela NBC americana (aqui pela Globo) de 1968 a 1970 e era uma produção dos esúdios Hanna-Barbera (logo no ápice da psicodelia).

Tinham umas situações bem engraçadas, tipo uma menina loira que entrava dançando e dava umas reboladas e jogava os bichos no chão, duas meninas chicanas cantando uma canção muito chata, um relógico cuco falante, um guarda que dançava enquanto conduzia o trânsito, enfim...no meio do programa passava um seriado chamado ¨A Ilha do Perigo¨ (com o ator Jan Michael-Vincent, um ícone da época), além de desenhos como ¨Os três mosqueteiros¨. Há uns anos atrás cheguei a ver reprise dele no Boomerang e me dei conta de como o visual ainda é bem moderno.

Achei no youtube esta cena com as meninas chicanas, as Dilly sisters:

I love New York

Quem viu e adorou ¨Paris Je t´aime ¨(disponível nas locadoras como Paris, eu te amo) prepare-se que vem aí ¨New York, I love you¨.

Dos mesmos produtores, o novo filme será de várias pequenas estórias de amor passadas em N.Y. com diretores como Mira Nair, Brett Ratner, Allen Hughes, Scarlett Johansson (sim, ela também vai dirigir) e no elenco Orlando Bloom, Julie Christie,Robin Wright-Penn, Cristina Ricci, James Caan, Natalie Portman, Kevin Bacon, Ethan Hawke, Andy Garcia, Shia Labeouf, Hayden Cristensen, Cloris Leachman e muitos outros.

Segue o trailer abaixo para já ir criando expectativa (pena que só estréia em fevereiro de 2009):

Charlotte Rampling

Nem acredito que uma das minhas atrizes fetiche, Charlotte Rampling, está vindo ao Rio filmar uma produção low-budget chamada ¨Gringos in Rio¨. Eu vou ter que fazer um plantão na porta do hotel dela, pois preciso vê-la de perto.
Para mim ela é a uma bossa eterna, linda, ótima atriz, estilosa, envelheceu dignamente sem se esticar, escolhe seus filmes muito bem, enfim, ela é demais...além de ser uma british girl.
Claro que o ápíce de sua carreira continua sendo ¨O Porteiro da Noite ¨, onde ela está inesquecível como uma judia que transa com o seu torturador nazista do passado, mas o que dizer de alguém que já trabalhou com Visconti (Os Deuses vencidos), Woody Allen (Stardust Memories), François Ozon (Swimming pool)e muitos outros?

Realmente todo o meu respeito a Mrs Rampling e espero puder dizer o quanto eu a adoro.

Posto uma das fotos mais incríveis que ela já tirou para as lentes do saudoso Helmut Newton.

Funeral chic

Adoro editoriais de moda que dão prazer de olhar, os da Vogue Italia sempre arrasam, passam-se os anos e Steven Meisel mantém cada vez mais o padrão de qualidade.
Acabo de ver na internet (http://www.style.it/cont/vogue/photo/default.asp) e nas bancas de revista o editorial de agosto, chamado Austere Vision (Visão austera) e fiquei passado:é um funeral com Linda Evangelista (cada vez mais linda), Karen Elson, Guinevere Van Senus, Mark Vanderloo, entre outros, chiquérrimos, todos de preto (claro) e cada foto mais bacana que a outra, parece até fotos de um filme gótico, lindo demais. Além dos modelos estarem interpretando brilhantemente, graças a direção do grande Meisel.

Será que algum dia os editoriais brasileiros vão conseguir este efeito sem precisar copiar?

Vanishing Point

Adoro rever filmes que vi na adolescência para ter uma nova visão sobre eles e perceber elementos que antes passaram desapercebidos.
Um destse filmes reprisava muito no Corujão da Globo há muitos anos e chamava ¨Vanishing Point¨(Corrida contra o destino).
O filme é de 1971 e tinha no elenco Barry Newman, Cleavon Little e uma ponta de Charlotte Rampling (no seu primeiro filme americano). A estória é sobre um ex-corredor chamado Kowalski, que trabalha numa revenda de automóveis e tem que levar um carro até São Francisco. Só que nesta jornada ele acaba enfrentando a polícia e tenta fugir de tudo e de todos, inclusive de seu passado (ao longo do filme vamos descobrindo que ele já foi um ex-policial, que lutou no Vietnã e que foi corredor de stock car). Ele é guiado no rádio por um DJ chamado Supersoul e que toca músicas incríveis, desde funk até aqueles rocks bem anos 70. Kowalski acaba se tornando uma espécie de ídolo da contracultura e vai sendo ajudado neste seu trajeto rumo a liberdade (ou assim que ele pensa).
O filme tornou-se um super cult (até nome de álbum do Primal Scream ele foi) e até hoje possibilita várias leituras. Uma delas, que inclusive foi cortada na versão americana, mostra ele se encontrando com a personagem de Charlotte Rampling, que seria um prenúncio de sua morte. Uma das músicas do filme virou vinheta do Globo Repórter.O filme é imperdível e só tem em dvd importado.

Novo vídeo Santogold

Santogold, a cantora mais falada de 2008, já tem um novo vídeo: ¨Lights out¨.
Já é o segundo vídeo de seu álbum ¨Santogold¨.

Vale a pena dar uma olhada de como uma idéia simples pode ficar extremamente bacana e de bom gosto, sem gastar muito, a idéia de misturar as estampas é realmente sensacional. Recentemente foi lançado lá fora um cd do Diplo com várias participações dela (incluindo remixes de músicas como ¨LES Artistes¨) e todo mundo quer trabalhar com ela (até Jay-Z está na fila).

Resta torcer para que realmente ela venha para o Tim Festival deste ano, será o show mais imperdível.

Sunday Best

O site da Sunday Best NY (sundaybestnyc.com) tem uns sets bem bacanas de djs como Daniel Wang, King Britt, Kevin Saunderson e muitos outros que vale a pena ouvir.

Sunday Best são tardes de domingo em NY, que ocorrem das 15 às 21 hs no Brooklyn, perto de um canal, numa atmosfera bem relax e que parece ser bem bacana, e melhor: é ao ar livre. O nome do lugar é The Yard (388-400 Carol St. - Brooklyn) e o In Flagranti falou que é um dos lugares cool de NY.

Bem, pelos djs que tem tocado lá e as fotos de algumas festas esta tarde parece ser uma ótima opção para quem for para lá.

No domingo 31/08 toca lá apenas o Metro Area.

Grey Gardens

Finalmente vi neste fim de semana um filme que sempre tive curiosidade, pois já tinha ouvido falar que era um cult: ¨Grey Gardens¨.
O filme, lançado pela Criterion Collection (somente importado) é um documentário de 1975 dirigido pelos mesmos de ¨Gimme Shelter¨(sobre um show dos Rolling Stones) e é sobre duas pessoas: Edie Bouvier Beale e sua filha ¨Little Edie¨ Beale.
Ela é tia de Jaqueline Bouvier Kennedy Onasis e era uma das damas da sociedade de East Hampton, onde ficava o Grey Gardens, famosa por suas recepções na alta sociedade local.
Pois o Grey Gardens virou uma casa entregue ás moscas, onde as duas ainda vivem em condições precárias, reclusas, sem água corrente, cercada de gatos e pulgas. O mais interessante é este embate de mãe e filha,a loucura que tomou conta delas, suas frustações de não terem sido cantora e dançarina (respectivamente), as lembranças dos áureos tempos.
Little Edie já entra para as figuras mitológicas da cultura pop, uma personalidade fascinante e com um senso fashion absurdo (os modelitos dela durante o filme são uma atração a parte e já influenciaram vários estilistas e editoriais de moda).

Recentemente o filme tornou-se um musical de sucesso na Broadway e vencedor de 3 prêmios Tony.

Summer Heights High

Tem uma nova série no pedaço e que merece ser conferida: a série australiana ¨Summer Heights High¨(já disponível em dvd importado)
A série só tem 8 episódios por enquanto, mas a esperta HBO já está transmitindo-a nos EUA e é realmente hilária.
Summer Heights High é uma escola pública australiana e é a estória desta escola, seus problemas,intrigas, seus alunos, professores, tudo contado num estilo documentário, com depoimentos e situações do dia a dia.
O criador de tudo isso é Chris Lilley, que também produz e escreve, além de atuar como 3 personagens: o aluno-problema vindo da Polinésia (Johan),uma patricinha que é transferida para a escola e é uma ¨bitch¨ (Ja´mie) e o profesor de arte dramática que quer dirigir seus próprios musicais (Mr. G., um dos melhores personagens da série).

Aguardemos que passem logo aqui no Brasil.

In Flagranti na Combo

Hoje aqui no Rio tem In Flagranti na Combo, no lounge 69. O In Flagranti é uma dupla, está vindo um deles que é o Sasha e a noite promete muita animação, já que eles são os responsáveis por muitos dos hits que dançamos nos últimos anos.

Vale a pena ouvir os sets deles disponíveis no Beats in Space (beatsinspace.net) e sentir um pouco do que eles são capazes, de nu disco a disco punk, de funk a synt pop, os caras passeiam por vários estilos e tornam sempre a pista divertida.

Quem estiver por aqui não perca!

Grace

Estou num momento Grace Jones, ouvindo novamente as melhores coisas dela, que foram as da década de 70,início dos 80 como os álbuns ¨Portfolio¨,¨Fame¨ e ¨Nightclubbing¨, todos incríveis.
Eu lembro até hoje quando meu irmão comprou o Portfolio e me deparei com aqueles montes de desenhos do Richard Bernstein (que fazia as iconicas capas da revista Interview sob a tutela de Andy Warhol)e as sensacionais fotos de Jean Paul Goude (responsável por todo o visual de Grace)e puxado pelo hit ¨La vie en rose¨ em versão disco. Neste mesmo disco tinha também ¨Sorry¨ produzida pelo Vincent Montana (da Salsoul records).
Ela se apresentou uma vez em SP na década de 90, eu fui ve-la, só que ela demorou muito para entrar, se atrasou umas 3 horas mais ou menos, mas valeu a espera, ela é mesmo um mito.

Grace lança álbum novo em outubro e o video da música ¨Corporate Cannibal¨ está abaixo, tanto o video como a música são bem bacanas, pelo visto Grace volta com tudo.

Flight of the conchords

Umas das séries mais divertidas dos últimos tempos é sem dúvida ¨Flight of the Conchords¨(que era transmitida pela HBO brasileira e já tem em dvd importado), que teve a recém a sua primeira temporada.

É sobre dois losers, Jemaine e Bret, vindos na Nova Zelândia e que tentam a vida em N.Y. como músicos. Só que eles tem somente uma fã (a obsessiva Mel) e um empresário nuts (Murray, que trabalha no consulado da N.Z. e que é um dos achados da série) e acabam sendo agendados para tocar nos lugares mais absurdos, desde barzinhos vazios a restaurantes, parques e mais.

Em todo o episódio tem um ou dois clipes da banda (que dá nome a série) e pior que as músicas são boas, pops com uma levada folk variando de ritmo como lounge, house francesa e homegeando artistas como Bowie, Daft Punk, Kraftwerk,etc. e os vídeos são bem jamantas.

Para ter uma idéia: o disco deles é um dos mais vendidos no ITunes e agora eles estão excursionando pelos EUA.

A segunda temporada deve vir em breve.

Legal ver também o filme ¨Eagle vs Shark (já disponível em dvd no Brasil com o título de Loucos por Nada) com Jemaine Clement (o Jemaine na série também).

Veja abaixo o clipe de ¨Humans are dead¨

charlotte gainsbourg

Uma pessoa nasce com estilo? No caso de Charlotte Gainsbourg acho que sim, pois ela é filha do casal ícone da música e do estlio de ser francês: Jane Birkin e Serge Gainsbourg (famosos pelo hit erótico Je t´aime...moi non plus).
Charlotte não é o tipo de beleza tradicional, mas ela tem um charme, uma coisa que não dá para explicar...
Recentemente ela estrelou o filme ¨The Science of Sleep¨do Michel Gondry (nunca lançado nos cinemas daqui), além de já ter participado de ¨21 gramas¨e ¨Babel¨e em muitos filmes franceses.
Agora há pouco Charlotte teve uma edição da Vogue Paris assinada por ela e é a nova cara da Balenciaga (substituindo Jennifer Connely), escolhida a dedo por Nicholas Ghesquière, o estilista da marca e amigo pessoal da atriz que a considera a mulher mais moderna da França hoje.
Vale lembrar que Charlotte lançou no ano passado um cd muito bacana chamado ¨5:55¨(que saiu no Brasil) produzido pelo Air.

True Blood

Confesso que fiquei curioso com esta nova série que vai estrear nos EUA, no dia 07 de setembro, pela HBO, o que já significa um ótimo padrão de qualidade. Ainda mais quando soube que quem está por trás é o Alan Ball, o criador da melhor série de todos os tempos (na minha opinião) : ¨Six Feet Under¨(A Sete Palmos) e também roteirista de ¨American Beauty¨(Beleza Americana).
A série se chama ¨True Blood¨e é sobre um tema que adoro: vampiros. É baseado nos livros de Charlaine Harris e estrelada pela Anna Paquin (a menininha de ¨O Piano¨e mais recentemente a Vampira da franquia ¨X-Men¨) que faz uma garçonete de uma cidade pequena com a habilidade de ler pensamentos e que é a favor da integração dos vampiros na sociedade, especialmente de Bill, um charmoso vampiro que chega na cidade (e que na verdade tem 173 anos).

Segundo Ball, a série é uma ¨pipoca para pessoas espertas¨e vindo dele só pode ser bom.

Rio

Her name is Rio and she dances on the sand....quem não lembra dos versos da música ¨Rio¨ do Duran Duran?

Pois é, em breve sairá por aqui um dvd da aclamada série ¨Classic Albuns¨ (que já teve vários títulos interessantes entre eles Lou Reed, Fleetwood Mac, Stevie Wonder e outros) sobre o álbum ¨Rio¨ do Duran Duran (capa acima).

O legal da série é que nela são contadas como foram feitos álbuns clássicos da música pop, com depoimentos da banda, do pessoal que trabalhava na parte técnica, as gravações, enfim, detalhes que sempre quisemos saber e não tínhamos como perguntar.

Desta vez será sobre o ábum Rio que foi o segundo disco do Duran Duran e que os tornaram os maiores pop stars da época (isto no ínicio dos anos 80).

Entre os outros hits do álbum estão: ¨Save a Prayer¨, ¨Hungry like the wolf¨, ¨The chaffeur¨,¨New Religion¨, ¨My own way¨ entre outras.

Ah e vai ter também novas performances da banda para estes clássicos incluidas no dvd.

Ryan Gosling

Ryan Gosling é um dos meus atores favoritos da atualidade, pois vem fazendo vários filmes bons e ainda não se tornou o tipo de ator que vai fazendo tudo o que aparece e parece escolher bem seus papéis.

Ele ainda não é muito conhecido por aqui, mas o último filme que vi dele em dvd chama-se ¨Lars and the real girl¨ (lançado somente em dvd importado), no qual ele faz o papel título, o de um rapaz que se ¨apaixona¨por uma boneca inflável, levado pela solidão. Assim falando parece uma estória boba, mas o filme consegue te prender e voce vai sofrendo com o personagem e procurando entendê-lo, é uma produção independente, mas muito bem dirigida e a atuação de Ryan é primorosa.

Ele começou a se destacar no papel de um judeu-nazista no filme ¨The Believer¨(Tolerância Zero, disponivel para locação no Brasil) e desde então tenho prestado atenção nele.

Pena que o filme ¨Half Nelson¨ não foi lançado no Brasil e somente está disponível em dvd importado, pois por este papel ele concorreu ao Oscar e ele está fantástico interpretando um professor viciado em crack (aliás ele merecia ganhar).

Prestem atenção pois este ano ele vem ai em mais três filmes.

Um detalhe interessante: Ryan trabalhou no Clube do Mickey e era amigo de Justin Timberlake.

Isaac Hayes

Gostaria de fazer um tributo ao grande Isaac Hayes que faleceu neste final de semana.

Isaac Hayes é uma lenda da soul music americana, um dos artistas mais completos deste gênero musical, era cantor e compositor. Vale a pena conhecer o trabalho dele, especialmente os álbuns gravados nos anos 70.

Ficou famoso pela música tema de ¨Shaft¨e inclusive ganhou um Oscar por este tema, além de também ter sido a voz do chef do South Park até 2006, quando ele abandonou a série.

Impecáveis também são suas versões de ¨Walk on by¨ ,¨Never can say goodbye¨ e ¨Stranger in paradise¨.

A foto acima é do filme ¨Soul Men¨ (Isaac é o careca do meio) que ele fez antes de falecer e ainda não foi lançado, o mais estranho é que poucos dias atrás o Bernie Mac (que está na foto a esquerda de Isaac) faleceu também...o terceiro na foto é o Samuel L. Jackson, que deve estar morrendo de medo de ser o próximo...

Seu legado será eterno e fico me culpando por ter perdido o show dele num Tim Festival de alguns anos atrás, mas pelo menos temos a música dele para ouvir sempre com aquele vozerão inconfundível. God bless you Isaac!

Powell-Pressburger

Não me canso de ver os filmes da dupla Michael Powell e Emeric Pressburger, dois cineastas pouco conhecidos do grande público, mas admirado pelos amantes do cinema.
Eles ficaram famosos pelo filme ¨Os Sapatinhos Vermelhos¨, um dos melhores filmes feitos sobre dança em todos os tempos. O que dizer de uma estória onde a dançarina não consegue parar de dançar depois que calça o tais sapatinhos vermelhos?
Seus filmes tem roteiros impecáveis, atores magníficos e o visual é absurdo, direção de arte sensacional. Não deixem de ver também ¨Peeping Tom¨(que saiu no Brasil com o título ¨A tortura do medo¨) , é um clássico do cinema dos anos 60, onde um fotógrafo assasina mulheres para capturar o momento da iminência da morte em suas fotos, além de ser uma bela homenagem ao cinema.
Recentemente comprei num balaio das Americanas o filme ¨I know where I´m going¨(Eu sei onde fica o paraíso) cuja direção é deles também e vim a saber que é considerado um grande filme e que até já saiu pela Criterion Collection, que só lança tesouros do cinema (aliás, a Criterion lançou todos os deles).
Bem, deles também é ¨Narciso Negro¨, um belissimo filme que ganhou Oscar de Direção de arte e de Fotografia em 1948 e é considerado um dos melhores trabalhos de Deborah Kerr (recentemente falecida). E para completar ¨Tales of Hoofman¨(inédito no Brasil), baseado na ópera de Offenbach e com um visual fantástico.

a volta das supermodels

Sim, com o revival dos 90´s vindo com tudo, as supermodels voltam a cena com força total.
Na última edição da Vanity Fair, o Style Issue, Mario Testino reuniu o time formado por Linda Evangelista, Chrsity Turlington, Cindy Crawford, Naomi Campbell, Claudia Schiffer e Stephanie Seymour numa ótima sessão de fotos e com matéria contando toda a influência delas na cultura pop escrita por Bob Colacello, antigo colaborador da revista Interview.
Vale a pena se deliciar com os cometários delas e para mostrar que ainda estão com tudo, Linda está na campanha nova da Prada, Christy desenha a linha de yoga da Puma, Naomi está na campanha de Yves Saint Laurent, Claudia está na da Chanel, Stephanie e Cindy fazem aparições especiais em editoriais e desfiles.
Adorei que Linda fala que encheu 6 passaportes quando estava no auge.
Ah e hj quase todas são mamães, menos Naomi, que prefere se jogar mundo afora.

E para relembrar as supermodels, nada melhor que o video de ¨Freedom 90¨de George Michael, lembrando que no video também está Tatjana Patitz ( e não tem nem Claudia e nem Stephanie) :
http://www.youtube.com/watch?v=zqAedBXP6ys

N*E*R*D*

Depois de ter produzido recentemente Madonna, Pharrell Williams está lançando mais um disco de seu projeto NERD, que chama ¨Seeing Sounds¨ e o disco está muito bom, bem pop e nem tão hip hop, um pouco de rock até, algumas baladas, mas com músicas bem acessíveis e possiveis sucessos das pistas. Compre, baixe, mas ouça, está bem bacana.
O disco vem puxado por ¨Everybody Nose (all the girls in the line for the bathroom)¨que pelo título já dá para imaginar ao que se refere. O clipe é divertido, mas senti falta de Lindsay Lohan, que aparece numa rápida cena, e também do tal nariz gigante dançante, que acabou sendo limado do clipe.
Bem, de volta ao disco, vale a pena escutar também ¨Laugh About¨(dançante, pop, com refrão gostoso),¨You know what¨, ¨Spaz¨(com uma batida meio drum n´bass), ¨Yeah You¨, ¨Happy¨(um rockzinho com guitarras e tudo), ¨Sooner or Later ¨e ¨Lovebomb¨(ambas baladas inspiradíssimas de Pharrell)
A capa também é bem cool, com design do pessoal da marca A Bathing Ape e muito amigos de Pharrell (imagem acima).
O único senão do disco é que não tem a música ¨My drive through¨com Santogold e Julian Casablancas (The Strokes), pois esta música é exclusiva da Converse, para ouvi-la vá no site: converse.com e é só fazer o download.

Weeds

Não consigo entender como a série ¨Weeds¨não aconteceu muito por aqui, nem passa mais na TV a cabo, a única chance é que lancem em dvd o restante das temporadas (aqui lançaram a temporada 1 e 2). Bem, todo mundo está cansado de saber é sobre uma dona de casa (Mary Louise Parker, ótima) que depois da morte do marido passa a vender maconha para sustentar seus dois filhos.
Até ai tudo bem, mas a série, atualmente na sua quarta temporada, está ficando cada vez melhor e a personagem principal cada vez mais enroscada com traficantes e até com o prefeito de Tijuana (para onde ela se mudou no início da quarta temporada, pois a cidadezinha onde morava foi quase toda incendiada), na fronteira EUA e México, além de lidar com imigrantes ilegais, policia e muito mais.
Os destaques ficam também para as participações de Elizabeth Perkins (impagável como Celia, personagem que já entra para a mesma turma de Patsy e Edwina de ¨Absolutely Fabulous¨ e Karen Walker de ¨Will & Grace¨), Kevin Nealon (que já foi do elenco fixo de ¨Saturday Night Live¨), Justin Kirk (que trabalhou em ¨Angels in America¨), Hunter Parrish (que deve estourar em breve como galã no cinema), além das participações especiais de Mathew Modine, Martin Donovan,Albert Brooks, Mary-Kate Olsen, entre outros.
A série é exibida toda quarta-feira nos EUA pelo canal Showtime e dá para baixar os episódios na internet.

Harry O

Para quem gosta de seriados policiais antigos: nos anos 70 tinha uma série policial que não fez nenhum sucesso, passava na Globo nas sextas a noite e chamava ¨Harry O¨. Eu lembro que os temas eram fortes e a série era mais dark que as outras, pois o detetive Harry O, já quase cinquentão, morava sozinho numa casa na frente da praia, bem tipo San Diego na California e ele era um ex-policial que virou detetive por ter um problema na coluna e logo não podia mais fazer esforços físicos.
A série sempre tinha um final meio triste, ele com o caso resolvido, mas sozinho e a música tema é meio melancólica também (mas linda ao mesmo tempo), isto me chamava a atenção.
A série nunca foi lançada em VHS e nem em DVD, durou apenas duas temporadas (de 1974 a 1976), mas agora encontrei no mininova, o torrent para baixar um episódio da série, vale a pena ver a incrivel atuação de David Janssen que faz o personagem principal e que era um famoso ator de séries de TV, ele era o Fugitivo (que mais tarde virou filme com Harrison Ford).
Outro detalhe interessante é que a vizinha de Harry O veio a ser apenas Farrah Fawcett, a pantera Jill do clássico seriado ¨As Panteras (Charlie´s Angels), mas ela aparece apenas em alguns episódios.