Fever Ray

Para quam gosta The Knife, a incrível vocalista da banda, a sueca Karin Dreijer Andersson, tem um novo projeto chamado Fever Ray.

Eles acabam de lançar o primeiro disco, ainda mais dark que o The Knife e cujos clipes são demais, belos e assustadores na medida certa.

Abaixo confira os vídeos de If I had a heart (que lembra o filme Dead Man de Jarmusch) e de When I grow up.




When I Grow Up from Fever Ray on Vimeo.

N.A.S.A.

Para quem gosta de hip hop old school com pitadas modernas tem que ouvir o disco ¨The Spirit of Apollo¨ do N.A.S.A.

O disco está super recomendado por um monte de sites e blogs bacanas e é um projeto do Squeak E. Clean (mais conhecido como dj Sam Spiegel e irmão do diretor Spike Jonze) e o DJ Zegon ( o produtor e skatista Ze Gonzales).

Baseados em L.A., eles conseguiram neste seu trabalho reunir alguns amigos e parceiros, vejam só a lista: Santogold (que vai passar a se chamar de Santigold), David Byrne, Kanye West, Method Man, RZA, M.I.A., Tom Waits, George Clinton, Spank Rock, Chuck D., Cool Kids, Ghostface Killah, Ol´d Dirty Bastard, Karen O e até o Seu Jorge.

Além disso seus videos reúnem artistas gráficos descolados como Shepard Failey,Sage Vaughn, Mark Gonzales, Barry McGee, Splunny, entre outros.

Abaixo os sensacionais vídeos da música Money com participação de David Byrne e desenhos de Shepard Failey e de Hip Hop com participação de KRS-One e desenhos de Splunny:

Tilda Swinton

Desde que vi Tilda Swinton pela primeira vez no filme Caravaggio de Derek Jarman, em 1986, eu já previa uma atriz que ia dar o que falar, uma presença forte na tela, além daquela beleza toda especial dela e toda estilosa.

Bem, os tempos passaram e Tilda não só virou um ícone fashion (Viktor & Rolf fizeram uma coleção toda inspirada por ela há alguns anos atrás), como ela bombou no cinema em muitos filmes bacanas.

No final dos 80 e início de 90 ela era a musa de Derek Jarman (cineasta gay inglês já falecido).

Em 2007 ela ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme Michael Clayton (ao lado de George Clooney) e confesso que tive a maior surpresa, pois ela é uma atriz de filmes indies europeus e este filme acabou projetando-a nos EUA.

Desde então ela tem feito filmes como ¨As Crônicas de Nárnia¨,¨Queime depois de ler¨, ¨O Curioso caso de Benjamin Button¨ , entre outros.

Na última edição da incrível revista Another magazine ela está na capa e o mais legal é que há uma tiragem limitada com 9 opções de Tilda na capa,com modelos sensacionais. Acima eu destaquei três das mais bacanas.

Roman Polanski

Roman Polanski é um dos grandes diretores vivos e a HBO acaba de lhe dedicar um documentário que chama: Roman Polanski: Wanted and Desired.

O tema do documentário é sobre o famoso caso que envolveu o diretor no final dos anos 70 e no qual ele não pode mais voltar aos EUA por ter praticado sexo com uma menina de 13 anos. O legal do documentário é que passamos a entender o por que de todos este bafo, pois tudo é bem explicado e vem a tona que o juiz responsável pelo caso na época agiu de maneira errada em relação a sentença imposta a Polanski, aproveitando para se promover.

Polanski acabou deixando os EUA para um exilio voluntário em Paris e nunca mais pode retornar, nem mesmo para receber o Oscar de melhor direção pelo filme ¨O Pianista¨.

Um dos pontos altos do documentário é reunir imagens raras de todo este processo, além de imagens de Polanski com Sharon Tate, de seus amigos, além de depoimentos dos advogados envolvidos e até mesmo da menina, hoje uma adulta,lógico. A edição também é muito bem feita, selecionando ótimas imagens de seus filmes mais marcantes como Chinatown, O Bebe de Rosemary, Repulsa ao Sexo, Faca na água, Dança dos Vampiros, entre outros.

Polanski acaba de dirigir um trabalho para o artista Francesco Vezzoli: um comercial de um perfume que não existe chamado Greed e com a participação da linda Natalie Portman e de Michelle Williams (a ex sra Heath Ledger), ambas vestidas de Prada e que será apresentado na galeria Gagosian em Roma este mes.

Vejam o trailer do filme abaixo:

Tim Sweeney

Sexta passada aqui no Rio, na Combo, tocou uma das grandes figuras atuais da música: Tim Sweeney. Tive a oportunidade de jantar com ele duas vezes (uma no maravilhoso Miam Miam) e batemos um longo papo sobre o estado da música atualmente. Tim é um maníaco por música, ele tem apenas 27 anos e criou o beats in space, um programa que é transmitido toda terça-feira por uma rádio da NYU (New York City University, onde ele estudou, claro, Música.
O programa fica disponível a partir de quarta ou quinta de toda semana no site beatsinspace.net e é só downlodear gratuitamente ou assinar o podcast pelo Itunes.
Tim me confidenciou que tem uma coleção de mais de 10.000 vinis e que garimpa muita música em sites, blogs, sebos, através de indicação de amigos e muito mais.
Ele também me conta que das muitas coisas que recebe, ele consegue aproveitar uns 10%, ou seja, ele é bem exigente com o que ele toca no programa bem como os djs e convidados que ele chama para participar. Seu set foi super dançante e variado, misturando house, disco, techno e fazendo todo mundo saculejar bastante (especialmente eu). Entre as pérolas que ele tocou estavam Diana Ross, Sueno Latino, Model 500, LFO e muito mais.