domingo, 31 de maio de 2009

Breaking Bad

Breaking Bad é uma das melhores séries de tv no momento, pouca gente vê aqui no Brasil, mas tenho certeza que quando verem, vão me dar razão.

A série é escrita por Vince Gilligan, o mesmo de Arquivo X, mas não tem nada a ver com ficção científica. É a estória de Waller White, um pacato professor de química de uma cidade pequena que vê sua vida se transformar radicalmente quando descobre que está com câncer. Ele é se une com um ex-aluno problemático, Jesse, e este o propõe de produzirem crytal meth, assim podem vender a droga e ficarem ricos. Como Walter precisa muito da grana para o seu tratamento e para ajudar a família, ele topa e acaba produzindo (ou cook, como eles se referem)e o seu produto torna-se um sucesso. Porém Walter e Jesse acabam se metendo com trafico pesado de drogas e precisam lidar com isto de maneira a não serem descobertos.Bem, o tema é meio pesado, mas isto não impede a série de ter se tornado nesta segunda season um dos melhores dramas da tv americana no momento.

A grande surpresa do Emmy no ano passado foi o prêmio para o ator principal em série dramática para Bryan Cranston,que interpreta Walter White e que derrotou o favorito John Hamm (de Mad Men, que por sinal também passa no mesmo cana a cabo, o AMC). O elenco de apoio também é fantástico, com destaque para Skyler, a linda esposa de Walter, interpretada por Anna Gunn e a participação especial de Krysten Ritter (que era uma das melhores coisas de Delírios de consumo de Becky Bloom) como a junkie Jane.

Hoje é a season finale da segunda temporada e posso garantir a todos que esta série é imperdível e merece ser assistida, pois une bons diálogos, suspense, bom roteiro, atores ótimos, tudo que uma boa série precisa.

Abaixo, um clipe da segunda temporada tendo ao fundo a música DLZ do TV on the Radio:

terça-feira, 26 de maio de 2009

Ain´t Nobody

Ain´t Nobody é sem dúvida uma das minhas músicas preferidas em todos os tempos, eu quase fui a loucura quando Greg Wilson tocou a versão remix de Frankie Knuckles para o original de Chaka Khan e Rufus (a música é de 1983)na pista da Combo.

Bem, fuçando o youtube, encontrei a versão cantada por George Michael no Rock in Rio de 1991. Lembro que eu mal havia chegado de Londres, onde a música era sempre tocada, e fiquei surpreso que ele cantou para aquela multidão toda uma música que nunca foi famosa por aqui, além de emendar um outro hit disco que adoro "Baby don´t change your mind" da Gladys Knight and the Pips. Adorei a coragem de George, arrasou.

Abaixo a versão da maravilhosa Chaka Khan (em impagável modelito tigrado) e a de George Michael.



quinta-feira, 21 de maio de 2009

Prins Thomas e Lindstrom



Acaba de ser lançado o novo trabalho de Prins Thomas e Lindstrom, na verdade a sua segunda colaboração chamada II .

Prins e Lindstrom, são os responsáveis diretos pela space disco, um gênero de música eletrônica que faz uma releitira mais cósmica da disco music, subvertendo o genêro, mexendo, remixando...toda esta tendência aconteceu por causa do primeiro disco (de 2005) que eles lançaram juntos e que virou referência obrigatória do gênero.

Enfim, tudo é possível na cabeça destes dois noruegueses que já tocaram no Brasil: Prins na Moo (que tive a sorte de ver nas duas vezes) e Lindstrom (que tocou no Tim de 2007).

O álbum já caiu na rede e os blogs de músicas já vem divulgando algumas faixas, que são muito bem produzidas e com clima mais de home listening do que de pistas.

Além disso, Prins acaba de lançar uma coletânea sua mixada para o club Robert Johnson na Alemanha.

O site Bodytonic (www.bodytonicmusic.com)de múisca eletrônica acaba de publicar uma entrevista com P.T., onde ele fala deste novo trabalho, influências, seus métodos de gravação com o parceiro Lindstrom e diz que se tivesse que rotular o seu novo trabalho chamaria de psicodélico.

Abaixo o link do myspace para ouvir algumas faixas de ¨II¨

http://www.myspace.com/feedelity

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Kristin Scott Thomas




Bem, faz tempo que admiro o trabalho de Kristin Scott-Thomas, uma das atrizes mais underated dos últimos tempos, alguém consegue me explicar como ela não ganhou todos os prêmios de interpretação do ano passado com o filme Il y a longtemps que je t´aime (I´ve loved you so long)?

Todos devem lembrar de Kristin em Quatro casamentos e um funeral e O Paciente Inglês, entre outros, mas ela já faz muito tempo tv inglesa e filmes europeus também (ela fala inglês e francês impecáveis).

Ok, Kristin teve pela frente o furacão Kate Winslet, soberba em dois filmes O Leitor e Revolutionary Road, mas sua interpretação é indescritível, fazia tempo que uma atriz não me impressionava tanto em cada momento, cada olhar, cada respiração...como ela nem foi nominada ao Oscar? aliás o Oscar de melhor atriz deveria ter ido para Kristin e o de coadjuvante para Winslet (já que em o Leitor ela faz uma coadjuvante e Penelope Cruz fez ela mesma em Vicky Cristina, pronto falei).

Sugiro a todos os que acompanham o meu blog que vejam este filme, aluguem em locadoras que trabalham com região 1 (como a Videosession), peçam a um amigo pra trazer, mas sem dúvida este foi um dos grandes filmes do ano passado e nem sequer passou aqui.

Bem, pelo menos vendo no IMDB vi que Kristin foi nominada ao Globo de Ouro (perdeu pra Kate Winslet) e ganhou o BAFTA (o Oscar inglês) de melhor atriz britânica de 2008 (e olha que Kate também é britânica como Kristin)e também o prêmio de melhor atriz européia de 2008 (European awards)segundo os críticos e jornalistas europeus. Ou seja, pelo menos a justiça se fez neste caso. Acima o poster do filme e uma imagem de Kristin linda no festival de Cannes deste ano.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Lars Von Trier

Estou muito curioso para ver o novo filme de Lars Von Trier, um dos novos diretores que admiro:polêmico, transgressor, seus filmes conseguem criar uma reação quando vimos, de tal maneira que saímos do cinema certos de ter vivido uma experiência cinematográfica plena.

Estes dias vi um de seus primeiros filmes Element of Crime em dvd e ali já se nota o talento que viria mais pra frente em filmes como Breaking the waves (com a magnífica interpretação de Emily Watson), Europa (um dos filmes com melhor fotografia já filmados), Os Idiotas (filme que lançou o dogma 95), Dançando no Escuro (filme que lhe rendeu a Palma de Ouro em Cannes e estrelado por Bjork), além dos recentes Dogville e Manderlay (partes da trilogia da América, logo teremos mais um filme para completar esta trilogia algum dia).

Bem, Lars está apresentando seu novo filme em Cannes e ele desta vez envereda pelo terror com pitadas góticas quye se chama Antichrist. . O filme foi apresentado em Cannes neste final de semana e já gerou bastante polêmica por suas cenas fortes (tem uma mutilação do orgão sexual feminino), além das declarações dele no debate com a imprensa que diz se considerar o melhor diretor do mundo. Ok, pode ser exagero, mas que ele é um dos melhores em atividade hoje em dia isto é. Seu filme é dedicado a nada mais nada menos que Andrei Tarkowsky, o falecido diretor russo considerado um dos gênios do cinema.

Antichrist deve estrear ainda este ano por aqui (espero) e nos papéis centrais estão Charlotte Gainsbourg (uma de minhas musas) e Willem Dafoe (que fez Manderlay com ele). Abaixo o trailer do filme, que pela suas imagens podemos esperar um filme intenso.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Paris is burning

Eu sempre quis ver o documentário Paris is Burning e finalmente consegui assisti-lo.

O filme é de 1990, mas foi filmado em 1987/88 e o tema são os bailes de Vogue dancing, cada com com a sua house específica, o que lhes diferenciavam uns dos outros. Assim tinhamos a House of Xtravaganza, La Beija, Ninja, Saint Laurent, entre outras, cada uma comandada por figuras como La Beija, Willi Ninja e outros que viraram mitos da Vogue.

O documentário é uma delícia de se assistir, pois vai mostrando os bailes, os guetos gays, as competições entre as drags e dançarinos e ao fundo só música boa; explica-se como eram as competições, os trejeitos, os modelitos e mais.

O vogue dancing se tornou conhecido no mainstream quando Malcom McLaren lançou Deep in Vogue, com a participção de dançarinos como Willi Ninja (que faleceu recentemente), isto muito antes de Madonna lançar Vogue e a utilizar os dançarinos de Vogue como membros de sua trupe na turnê Blond Ambition.

O filme chegou a ganhar um prêmio no Festival de Sundance, mas nunca foi lançado em circuito comercial no Brasil. Abaixo uma cena do filme:

terça-feira, 12 de maio de 2009

Dance



Um amigo me passou um site incível chamado ubu.com, pertencente a um ex-curador do Moma NY (Museu de Arte Moderna de New York.

Entre as pérolas que estão lá, tem este vídeo dos anos 90 chamado Fiorucci made me hardcore de 1999, um video-arte em tributo a cena dance inglesa, com várias cenas de dancefloors dos anos 70, 80 e 90, desde oas festas de northern soul até as raves, com várias cenas de arquivos sensacionais. Pena que a qualidade não esteja lá muito boa, mas vale como documento e ao ato de dançar.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Nico





Nico é um ícone: cantora, modelo, musa, personalidade especial, até hoje ela continua sendo um mistério. Recentemente vi um documentário sobre ela chamdo Nico Icon (disponível em dvd americano) e fiquei ainda mais surpreso em conhecer esta figura tão enigmática.
Nico era linda, loira, alta, alemã, ela tinha uma beleza estonteante tendo conquistado Fellini (que a usou como figurante em La Dolce Vita) e principalmente de Andy Warhol, que apadrinhou-a em seu grupo na Factory nos anos 60. Ele era o responsável pela sua participação no Velvet Underground, banda a qual ele lançou junto com Paul Morrisey e cujo álbum da banana, além de ter a capa concebida por ele, é considerado um dos grandes discos de rock de todos os tempos.
O documentário conta tudo, inclusive suas paixões por Jim Morrison (o líder do The Doors), Lou Reed, Jackson Browne e Alain Delon, com o qual teve um filho que nunca foi reconhecido como legítimo por ele.
Nico era viciada em heroína, mas isto não a impedia de ser uma das figuras mais incríveis da música, mesmo tendo apenas um disco ao lado do Velvet, ela seguiu uma brilhante carreira solo, com álbuns produzidos por John Cale (seu parceiro no Velvet). Nico não gostavaa de ser bonita, achava que isto atrapalhava o julgamento que faziam dela. Ela veio a falecer em 1988, em Ibiza, simplesmente passeando de bicicleta. Mesmo hoje, com tantas beldades existentes, olhr para Nico é ainda chocante, ela continua sendo um dos seres mais lindos que já existiu na face da terra.

Acima duas imagens de Nico, incluindo o ensaio que fez com Warhol para a capa da revista Esquire em 1967.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Greg Wilson




Na sexta da semana passada finalmente vi um dos meus ídolos tocarem: Greg Wilson.
Ele tocou na Combo, no 69 e o set foi histórico, já sendo considerado o set do ano até agora e o cara arrebentou mesmo: tocou um set coeso, referencial, bacana, groovy, na medida certa, de isaac Hayes, a Chaka Khan, de Clash a Bangles, de Voodoo Ray a Aint no mountain high enough, um luxo total.

Tive a oportunidade de conhece-lo bem, pois sai com ele durante o dia, almoçamos e conversamos muito sobre nossa grande paixão: a música. Greg iniciou a discotecar em 1982, foi o primeiro dj inglês a remixar ao vivo na tv inglesa, além de um conhecedor profundo da boa música. Greg fez a série Credit to the edit, na qual faz reedits (reedições) de músicas antigas, criando uma música nova através de novos efeitos.

Ele até trouxe o gravador de rolo dele, o qual ele usava oara colocar efeitos no meio das músicas. Ele me confidenciou que está para lançar o Credit to the edit vol 2, agora é só aguardar...

enquanto isso, vale a pena baixar o set que ele fez para o programa Eseential Mix da BBC e que é uma aula:

http://deepgoa.wordpress.com/2009/01/17/greg-wilson-essential-mix-bbc-radio-1-17012009/

Acima uma foto de Greg e seu gravador de rolo na última Combo.