terça-feira, 30 de setembro de 2008

Valentino


Vi neste final de semana numa sessão quase vazia do Festival do Rio o documentário ¨Valentino, o último imperador¨dirigido por Matt Tyrnauer (colaborador da Vanity Fair), um dos grandes sucessos do último festival de Veneza, onde foi aplaudido de pé.

Bem, fiquei super feliz de ter visto um mês depois da estréia mundial e me diverti muito, pois o filme acompanha o dia a dia do Valentino, entramos no atelier dele onde ele discute com as costureiras, passeamos com ele pela Via Veneto, viajamos com ele para suas casas em Paris e Gstaad (onde ele esquia), andamos no seu luxusoso iate, vamos nas festas para amigos famosos, enfim, tem toda esta perucagem...

Mas além disso, o documentário mostra também o fim de um tempo, pois Valentino está para se retirar (sabemos pelo início do filme que um ano a frente ele fará seu desfile de despedida)e junto com ele vai toda uma era de glamour, de Jackie O., Audrey Hepburn, Sophia Loren...

Outro personagem muito importante no filme é seu sócio e companheiro Giancarlo Giammetti, que aguenta todos os ataques de estrelismo da ¨diva¨ Valentino, desde cenários que ele não gosta até penteados que ele não concorda.

O filme encerra com o festão de 45 anos de carreira do estlista que parou Roma, com uma produção de apenas 200 mil euros, cenários de Dante Ferreti (que apenas fez Fellini e recentemente Sweeney Todd, pelo qual ganhou o Oscar de direçaõ de arte)e uma lista de convidados que vai de Uma Thurman, Sarah Jessica Parker, até Donatella Versace e Karl Lagerfeld (a cena em que Valentino pega o kaiser pelo braço e mostra a exposição para ele antes é ótima).

Enfim, o filme faz diverte e emociona e eu recomendo aos amantes da moda e do cinema, pois como ele mesmo fala no filme: ¨que culpa tenho eu de gostar de coisas belas¨.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Mishima


Revi há poucos dias o filme ¨Mishima¨ dirigido por Paul Schrader em 1985 e que acabou de sair numa edição luxuosa da maravilhosa Criterion Collection (capa acima), com livreto especial contando vários detalhes da tentativa de levar as telas a vida deste controverso escritor japonês.

Mishima foi um dos escritores mais famosos do Japão no século XX e morreu cometendo suicídio ao tentar invadir o quartel general do exército japonês com o exército de 4 homens que havia criado, em 1970.

O interessante é que um filme sobre a vida de Mishima misturado com contos e estórias que ele escreveu, misturando passado e presente, fantasia e realidade.

Mishima era homossexual, mas a família procurou esconder isto ao máximo (no filme tem apenas uma cena que ele vai a um bar gay e dança com outro homem), já que era casado, além de ser uma figura pública.

O filme, quando foi lançado nos anos 80, veio cercado de polêmica, pois o governo japonês queria impedir a sua exibição (ele chegou a ser cortado do festival de Cannes na época).

Hoje o filme continua uma bonita obra de arte, com desempenho magistral de Ken Ogata no papel principal, além de direção de arte impecável, belissimos cenários, figurino, fotografia misturando preto e branco e cores.

o roteiro é de Leonard Schrader (o mesmo de O beijo da Mulher Aranha e irmão de Paul), a narração em off é de Roy Scheider, música de Philip Glass (utilizada em muitos comerciais, figurino de Eiko Ishioka (a mesma de Dracula de Coppola e da abertura dos jogos olimpicos deste ano) e a produção vem assinada por Francis Ford Coppola e George Lucas.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Damages


Ontem, uma das grandes justiças do Emmy Awards foi ter dado o prêmio de melhor atriz de série dramática para Glenn Close.

Glenn está simplesmente perfeita como Patricia Hewes, a ambígua advogada da série Damages (transmitida pelo canal a cabo AXN e disponivel em dvd no Brasil a partir de novembro). Seus textos são impagáveis, usando muita ironia e inteligência, é o tipo do personagem que não mede esforços para conseguir o que quer, que nos faz ter uma mistura de ódio e admiração, uma das maiores najas já surgidas na tv.

Sem dúvida, é um dos grandes papéis da atriz em muitos anos e mostra como as atrizes de Hollywood vêm encontrando melhores papéis na tv do que no cinema (além de melhores roteiros).

Eu super recomendo a série, pois é um drama judicial,de grande estilo, com excelentes atores tais como Ted Danson (como o corrupto milionário Arthur Frobisher), Rose Byrne (no papel da advogada Ellen Parsons), Zeljko Ivanoc (prêmio Emmy de melhor ator coadjuvante de série dramática), entre outros.

A segunda temporada promete ainda a particicpação de William Hurt.

A estória nos prende desde o início, pois mostra um acontecimento que temos que descobrir através de flashbacks e de peças que vão se encaixando; tem drama, suspense, intrigas, chantagens e muito mais.

Parabéns a Glenn e Zeljko pelos Emmys mais que merecidos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Delphine Seyrig


Se é uma atriz que eu acho bossa, ela chama-se Delphine Seyrig.

Vi um filme dela que ainda não tinha visto chamado ¨Daugters of Darkness¨ (Escravas do desejo, disponível em dvd nacional), no qual ela faz uma conDessa-vampira e ela está simplesmente sensacional, linda, branca, loira e penteada por Alexandre de Paris (foto acima).

O filme é de 1971 e foi dirigido por Harry Kummel e trata-se de uma interessante estória de horror erótico que super influenciou ¨Fome de Viver¨ (aliás a semelhança entre os personagens dela e de Catherine Deneuve é muito grande).

Delphine já é falecida (morreu de câncer cedo, aos 58 anos, em 1990), mas durante sua vida como atriz trabalhou com alguns dos melhores diretores nos anos 60/70 tais como: François Truffaut (Beijos proibidos), Alain Resnais (O Ano passado em Mariembad), Luis Bunuel (O Discreto charme da burgesia), isto para citar apenas alguns.

Realmente não se fazem mais atrizes chiques assim...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Venus in Furs


Jess Franco é um cineasta cujos filmes misturam terror e erotismo e hoje virou cult.

Eu já havia visto um filme dele chamado ¨Vampyros Lesbos¨, famoso principalmente pela sua trilha sonora lounge.

Há poucos dias vi um filme dele que já tinha muito ouvido falar chamado Venus in Furs (traduzido erroneamente no Brasil como Venus em Fúria e disponível em dvd) de 1969. O título se baseia numa novela de 1870 de Sacher Masoch ( do ano de 1870 e originário do termo sado-masoquismo)e o Velvet Undreground também tem uma música com o mesmo nome (ainda antes do filme, de 1967).

O filme se passa em Instambul e também no Rio de Janeiro (onde aparecem várias cenas do carnaval de rua da época)e mistura fantasia e realidade na estória de um músico que encontra um corpo de uma bela mulher morta numa praia em Instambul e depois vem a encontrá-la alguns anos depois no Rio de Janeiro.

O visual do filme é primoroso, do figurino aos cenários, as cores e no elenco o nome mais conhecido é o de Klaus Kinski. Duas curiosidades: o ator principal, James Darren, era um dos atores da série Túnel do Tempo e a trilha é de Manfred Mann, um dos grandes músicos dos anos 60.

Jess Franco nunca teve muito sucesso comercial com seus filmes, mas seu trabalho merece ser redescoberto, ainda mais que ele dirigiu uns 100 filmes, mas os do final da década de 60 e os da década de 70 continuam sendo os mais bacanas.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Muppet Show

Estou revendo alguns episódios da terceira temporada de Muppet Show e cada vez chego mais a conclusão que gênio era o Jim Henson, criador dos incríveis bonecos que entraram para a cultura pop: o sapo Caco (Kermit no original), Miss Piggy (a porquinha apaixonada pelo Caco e uma verdadeira diva), o Gonzo, o Fonzie, o Animal (adorava quando ele tinha ataques e saia derrubando tudo) e muitos outros.

Jim Henson também foi o criador de Vila Sésamo (Sesame Street), do filme O Cristal Encantado, dos bonecos do filme Labirinto (com David Bowie) e muito mais.

O Muppet Show foi um dos programas que eu mais via quando era criança, eu adorava ver todos aqueles bonecos fazendo as maiores palhaçadas e sempre tinha um convidado bacana do show business como Peter Sellers,Raquel Welch, Marisa Berenson,Johnny Cash, Peter Ustinov, Cheryl Ladd, Sylvester Stallone, Elton John, Liberace, Liza Minelli, Twiggy, entre outros. Todos eles contracenavam e muitas vezes cantavam e dançavam com os bonecos e sempre tinham milhares de bonecos novos, grandes, coloridos, enfim, era diversão garantida. E as músicas eram versões de sucessos ou de clássicos da canção americana ou até mesmo de música clássica, tinha de tudo.

Como esquecer os Porcos no Espaço, o Hospital, os dois velhinhos (que só falavam mal do show) as danças de salão, o chefe sueco, o cientista maluco e seu assistente, o repórter desastrado, a banda de rock, o faroeste das galinhas, tudo isto continua engraçado até hoje, envelheceu bem e acho que os adultos ainda vão curtir rever os dvds mais que as crianças.

Os dvds sairam nos EUA com capas lindas, no Brasil só foi lançada a primeira temporada (melhor que nada).

Vejam uma cena do programa especial Star Wars com o Mark Hammil (Luke Sywalker) e os bonecos C3PO,R2D2 e Chewbacca; prestem atenção na Miss Piggy vestida de Princesa Leia, impagável

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Mad Men


Parece meio óbvio falar desta série que é a série do momento, com mais indicações ao Emmy (16 ao todo, devendo sair com várias estatuetas) e escrita por um dos roteiristas e produtores de ¨Os Sopranos¨, Mathew Weiner.

Mas ¨Mad Men¨ é realmente uma série a ser conferida, eu me baseio no meu exemplo: assim que a série foi lançada, eu me interessei, além de ter ganho o Globo de Ouro de melhor série dramática, ter sido escrita por um dos roteiristas dos Sopranos, enfim, resolvi assisti-la. Vi os dois primeiros episódios e nada, não havia me pegado, me prendido, achava legal se passar na década de 60, numa agência de publicidade, mas faltava mais emoção, mais coisas acontecerem...

Resolvi então dar uma segunda chance e pronto: fui pego por ela. Realmente as coisas começam a acontecer a partir do quinto episódio, começamos a descobrir coisas do passado de Donald Draper (o personagem principal vivido pelo lasanha Jon Hamm, que tem um quê de John Kennedy), as situações vão de delineando mais, os personagens vão se tornando mais interessante e por aí vai.

A direção de arte é brilhante, cenários, figurinos, tudo é super 60´s, homens impecavelmente bem vestidos em seus ternos, mulheres com vestidos e cabelos incríveis, todas as locações tem objetos de cena bacanas, tudo é muito bem feito.

E para as mulheres que possam achar misógina, é que realmente se passa num ambiente dominado pelos homens, início dos anos 60, a mulher ainda estava conquistando seu espaço além de ser dona de casa ou secretária (a personagem Peggy mostra bem isto).

A série é produzida pelo canal a cabo ACM (também responsável pela interessante ¨Breaking Bad¨)e também destaca-se no elenco a sexy e ruiva Christina Hendricks (como Joan), Vincent Kartheiser (como o detestável Pete Cambpell), January Jones (como Betty Draper, a esposa estilo Grace kelly de Donald), entre outros.

Agora preparem-se: nunca se fumou e bebeu-se tanto em uma série de TV, qualquer motivo é motivo para se acender um cigarro e tomar um whisky (seja em que situação e horário do dia for).

Por enquanto a primeira temporada só foi lançada nos EUA em dvd, aliás numa embalagem linda que lembra um isqueiro Zippo.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Talullah Bankhead


Este final de semana finalmente vi um filme do Hitchcock que não tinha visto até hoje chamado ¨Lifeboat¨(Um barco e nove destinos, dísponivel nas locadoras).

O grande atrativo do filme é a presença de Talullah Bankhead, uma das maiores divas do cinema e do teatro norte-americano, sua presença ilumina cada cena em que aparece e que voz, que olhar, não é a toa que ela é um mito.

Apesar de não ter feito filmes que marcaram além desse, ela fazia muito teatro (também fora dos EUA) e sua personalidade conquistava a todos, pois falava o que bem queria e tinha um ótimo senso de humor.
Uma das frases dela: ¨Meu pai me avisou sobre bebidas e homens, porém não me avisou sobre cocaína e mulheres¨.

Desde sua chegada em Hollywood,Talullah pegou todo mundo que pode, homens e mulheres, de Gary Cooper a Greta Garbo, passando por Dietrich e Billie Holiday.

Alcólatra, viciada em drogas e pilulas, ela era o próprio bafo, chegando a ficar nua em muitas festas.Ela nunca aceitou muito o star system e tudo que isto significa: ela até chegou a ser cogitada para o papel de Scarlett O`Hara mas foi considerada velha para o papel.

Seu último trabalho na TV foi como a Viúva Negra do seriado ¨Batman¨ no final dos anos 60.

Vale a pena redescobrir o trabalho da magnífica Talullah.

sábado, 6 de setembro de 2008

Acesso Restrito


Para quem está em SP: segunda, 08/09, no grande auditório do MASP, acontecerá a leitura da nova peça de Paulo Gandolfi chamada Acesso Restrito.

A peça é livremente inspirada no conto de Martha Soukup, que escreve sobre amor e solidão com forte influência da literatura fantástica.

A estória é de uma mulher sozinha que fica imaginando os fantasmas de seus ex-maridos e amantes no espaço de sua casa e vai mudando a posição dos objetos, que lembram as pessoas com quem se relacionou, para evitar despertar estas ¨presenças¨.
Tudo complica ainda mais com a chegada de sua mãe e o absurdo das situações.

O tema parece legal, ainda mais mesclando o absurdo e o fantástico.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Life on Mars


Life on Mars é uma série inglesa que teve apenas duas temporadas, mas que já virou cult. O título teve inspiração direta na música de David Bowie do mesmo nome.

Para quem gosta de séries policiais dos anos 70, Life on Mars é um prato cheio, pois trata-se de um policial de 2006 que é atropelado e acorda na Manchester de 1973.

Assim, ele se vê como um policial da época, trabalhando numa delegacia com aqueles policiais ingleses bem anos 70, com calça boca de sino, muito paletó de couro, camisa de gola grande e pontuda e por ai vai...e o mais legal é que ele vai ter que resolver os casos com os métodos primitivos da época.

Claro que na série inteira ele fica se perguntando o que ele está fazendo ali, ouvindo vozes (até um personagem na televisão fala com ele) e cruzando com pessoas do seu passado, é realmente muito bem feita.

A série era transmitida pela BBC e estrelada por John Simm como o policial Sam Tyller (o principal) e Philipe Glenister como o policial Gene Hunt (policial durão que usa métodos mais violentos).

Vale a pena conseguir o dvd importado e assisti-la pois no Brasil não é transmitida.

Dizem que vai haver uma refilmagem americana, mas duvido que consiga o clima da série inglesa.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A volta de Helmut Lang



Helmut Lang, um dos meus estilistas favoritos de todos os tempos, está voltando, mas desta vez como artista plástico.
Helmut largou as tesouras em 2005 e desde então está se dedicando totalmente às artes.

Sua primeira exposição, em conjunto com a Absolut Vodka, está sendo em Hanover, na Alemanha, de 31 de agosto a 2 de Novembro, dentro do festival ¨Hanover goes fashion¨.

Helmut optou por fazer instalações gigantes e esculturas (fotos acima)e segundo ele mesmo define, este era um caminho natural das coisas e que ele está se expressando da mesma forma, só que em diferentes mídias e dimensões.

A influência de Lang é sentida até hoje na moda, pois seu legado se faz presente na coleção de vários estilistas em suas últimas coleções masculinas (como Prada, Calvin Klein, Marni e Jill Sander).

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

The lovers


Fico impressionado como alguns filmes antigos continuam modernos hoje em dia, envelhecendo muito bem.

Estes dias finalmente vi ¨The lovers¨(Os Amantes ou Les Amants, no título original) de Louis Malle (disponível em dvd importado pela Criterion collection, capa acima).

Aliás, ando redescobrindo a fascinante obra deste diretor francês e muita coisa dele ainda não foi lançada em dvd no Brasil, como The Lovers.

A estória é sobre uma mulher (a estupenda Jeanne Moreau) que está tendo um caso extra conjugal, ela mora no interior com o marido e vai sempre para Paris encontrar o amante.Até que um dia seu carro quebra na estrada e ela pega carona com um rapaz e a partir daí, o filme dá uma reviravolta absurda. É impressionante a forma como tudo isto é tratado por Malle sem cair no moralismo.

O filme causou um super escandâlo na época (o filme é de 1958), pois além do tema polêmico, há uma cena de sexo oral que só mostra a reação no rosto de Jeanne Moreau.

Sem dúvida, The lovers já entra na galeria dos filmes de amor mais bacanas já feito.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Emmy 2008




A entrega dos premios Emmy 2008 (o Oscar da TV) está marcada para dia 21/09 e estará imperdível.

Além de estarem concorrendo várias das minhas séries e estrelas favoritas (estou na torcida para o prêmio de atriz coadjuvante de comédia para a sensacional Whilelmina Slater de Ugly Betty vivida por Vanessa Williams, uma das maiores ¨bitches¨ da tv em todos os tempos) haverá alguns reeencontros espaciais de séries que marcaram a tv como Melrose Place (como esquecer de Amanda, Kimberly e Sidney, presentes na foto acima), que ficou no ar de 1992 a 1999 e talvez do elenco de Dallas (os que sobreviveram pois vários, como J.R., já faleceram).

Os apresentadores nem se falam: estará o creme de la creme das séries atuais como Mad Men, Desperate Housewives, Ugly Betty, House, Dexter, 30 Rock e muitos outros.

A torcida começa desde já!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Cecil Beaton



Tenho saudades da elegância e classe de gente como Sir Cecil Beaton.

Fotógrafo e designer, ele ficou famoso pelos figurinos dos filmes ¨My fair lady¨ (pelo qual ganhou o Oscar) e ¨Gigi¨ além de ter sido o fotógrafo oficial da família real britânica e ter clicado muitas estrelas de cinema e a sociedade européia da época, bem como fotógrafo da revista Vogue nas décadas de 30 até 50.

Cecil já teve milhares de livros editados, várias exibições de seus trabalhos são uma constante, além de suas fotos estarem na National Portrait Gallery de Londres.
Ele costumava dizer que tinha vivido todas as décadas com a mesma intensidade (ele viveu dos anos 20 até 1980) e mesmo na década de 60 ele fotografava gente como os Rolling Stones e o pessoal da Factory de Andy Warhol.

Amigo pessoal de Greta Garbo, Audrey Hepburn, Diana Vreeland, Marilyn Monroe, Fred Astaire, Duquesa de Windsor, Truman Capote e outros, Beaton era um esteta de primeira linha,uma pessoa naturalmente chique.

A foto acima é uma das mais belas imagens criadas por Cecil: a das corridas de Ascott em ¨My Fair Lady¨,onde todo o figurino são nos tons de branco preto e cinza (homenageado por Madonna na turnê Girlie Show).